POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate prevenção contra enchentes com vítimas da tragédia de Petrópolis
POLITÍCA NACIONAL

A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações federais de socorro a Petrópolis após a enchente de fevereiro realiza audiência pública nesta quarta-feira (30) para discutir com vítimas da tragédia medidas de prevenção que podem ser adotadas para o período de chuvas.
A enchente de fevereiro deixou 233 mortos, mais de 600 desabrigados e um rastro de destruição em uma das principais cidades serranas do estado do Rio de Janeiro.
Em abril, autoridades de Petrópolis (RJ) ouvidas pela comissão defenderam a revisão nos protocolos de prevenção de catástrofes após a sucessão de tragédias registradas no município.
Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), só nos primeiros quatro meses deste ano foram registrados mais de 7,3 mil deslizamentos de terra, enquanto a média anual de ocorrências da defesa civil é de 1 mil.
A “cidade imperial” já havia passado por catástrofes após enchentes em 1978 e 1988, além de também ter sido uma das mais afetadas na maior tragédia climática do País, com quase mil mortos na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011.
Dinheiro retido
O debate desta quarta foi proposto pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ). Ela lembra que o governo federal anunciou a liberação de mais de R$ 1 bilhão para os locais atingidos pelo desastre. A parlamentar reclama que até este mês Petrópolis recebeu apenas R$29 milhões.
Além de vítimas da tragédia, foram convidados para participar da audiência o presidente da Comissão Especial de Assistência Social e Moradia, Yuri Moura, e o presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, Sérgio Rammes.
A audiência será realizada no plenário 11, a partir das 14 horas.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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