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CFOAB prestigia posse do desembargador Ary Raghiant Neto

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Representado pelo conselheiro federal e ouvidor-geral José Augusto Araújo de Noronha, o Conselho Federal da OAB participou na tarde de terça-feira (29/11) da posse do desembargador pelo Quinto Constitucional Ary Raghiant Neto no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.

“É com grande orgulho que recebemos a notícia da nomeação do nosso nobre colega. Ary tem uma bela história em prol da advocacia brasileira e temos certeza que honrará seu posto como desembargador pelo Quinto Constitucional”, afirmou, à época da nomeação de Raghiant Neto, o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti. 

Raghiant Neto agradeceu o apoio durante a jornada, principalmente da advocacia, e frisou a importância do cargo e do compromisso com a justiça. “Acredito numa magistratura com os pés no chão. Somos e seremos sempre os guardiães da Constituição. Nosso rumo deve ser uma linha reta e nosso compromisso deve ser com a justiça. Assumo este cargo com alegria, responsabilidade e gratidão. Sou mais um soldado vindo da carreira da advocacia para compor este Tribunal, em prol do desenvolvimento de uma sociedade mais justa e próspera”, completou.

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“A chegada neste Tribunal, pelo Quinto Constitucional, é motivo de orgulho para todos os advogados. Nada supera a força do trabalho e dos bons propósitos. Essa vaga é da advocacia, mas muito mais, da OAB, e deve ser ocupada por quem muito contribuiu à classe”, afirmou o presidente da OAB-MS, Bitto Pereira.

Também participaram da mesa da solenidade, o Presidente do TJ-MS, desembargador Carlos Eduardo Contar; Governador Reinaldo Azambuja; o senador Nelson Trad Filho; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa; o procurador-geral de Justiça Alexandre Magno Benites de Lacerda; o desembargador Federal Luiz Stefanini. Também estiveram presentes os conselheiros federais por Mato Grosso do Sul, Mansour Elias Karmouche, Afeife Mohamad Hajj, Andrea Flores, Gaya Shneider e Ricardo Pereira.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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