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Começa hoje o Festival Gastrô Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros

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Começa hoje (3) o Festival Gastrô Alto Paraíso, com a participação de restaurantes, padarias, bistrôs e cafés da região da Chapada dos Veadeiros. Os estabelecimentos vão elaborar pratos com ingredientes do Cerrado para o evento, que pretende envolver toda a cadeia da gastronomia regional – desde o pequeno produtor até restaurantes premiados.

A culinária faz parte do roteiro de turistas que vêm de todo o país para conhecer as atrações naturais da região, que incluem diversas cachoeiras. Até o dia 12 de dezembro, quando também é celebrado o aniversário do município de Alto Paraíso de Goiás, os turistas poderão saborear os pratos especialmente elaborados por chefs dos estabelecimentos.

Semente de Baru Semente de Baru

A semente de Baru é comumente utilizada na culinária local- liliane Farias/Agência Brasil

Durante o período do festival, as pousadas participantes oferecem descontos aos hóspedes que informarem, no ato da reserva, que irão para o Festival Gastrô. Para mais informações do evento clique aqui.

No total são quase 30 estabelecimentos participantes de Alto Paraíso de Goiás, da Vila de São Jorge e do bairro Moinho oferecendo menu exclusivo e desenvolvido com frutos, óleos, sementes, flores comestíveis e outros ingredientes regionais.

“O Festival Gastrô é uma ótima oportunidade de negócios com uma  gastronomia ímpar que só tem aqui no Cerrado e com muita hospitalidade para os que chegam”, diz o chef Isaac Macena, do restaurante L’Alcofa.

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Os estabelecimentos incluem restaurantes, bistrôs, pousadas, bares, lanchonetes, padarias, produtores de alimentos artesanais e demais produtores de comidas e bebidas. A realização do Festival Gastrô Alto Paraíso é da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico do município com a Associação de Comércio e Indústria (ACIAP).

“É um festival para integrar produtores, empreendedores, turistas e moradores da Chapada”, destaca a Secretária Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Alto Paraíso de Goiás, Melissa Viana. Para ela, assim como os pontos turísticos e a história da cidade, a culinária e os pratos típicos também fazem parte da cultura local.

“O público terá uma experiência completa, que vai muito além de comer. É uma imersão na história dos produtos, alimentos e na cultura local como um todo.”

O empresário Marco Antonio Pereira, que é presidente da Associação Comercial e Industrial de Alto Paraíso, destaca o objetivo do Festival Gastrô de fortalecer a gastronomia, o turismo e a cultura regional.

“Queremos mostrar que essa região, já destacada no turismo nacional e internacional por ser um local de muitas belezas naturais, também é uma potência gastronômica sustentada por toda uma cadeia produtiva que envolve desde o pequeno produtor que comercializa seu produto na feira à alta gastronomia.”

Para o chef Lui Verones, do Cozinha do Cavaleiro, o Cerrado será o principal foco do evento: “Valorizar os ingredientes e produtos naturais do cerrado é uma conduta profissional minha que busco deixar evidente nas minhas ações dentro e fora da Cozinha do Cavaleiro. O Festival Gastrô, com a obrigatoriedade de usar produtos do Cerrado, faz com que o nosso bioma seja o grande astro desse show de delícias que estamos prestes a enaltecer. Viva o cerrado!”

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Bares, restaurantes, bistrôs e feirantes

1. Torresmo
2. Café com Graça
3. Jambalaya
4. Lobo Guará
5. Cozinha do Cavaleiro
6. Taboca’s
7. Maracangalha
8. Benzim
9. Boteco Carioca
10. Barzen
11. Maya
12. Rústico
13. Sol da Chapada
14. Na Mata
15. Farofa
16. Alquimia
17. Arte Paradise
18. Santo Cerrado
19. Sintropia
20. Vendinha
21. Nina Compotada
22. Bistro Vinil
23. Restaurante Ei
24. Roteiro dos vinhos
25. Hotel Tapindare
26. L’Alcofa
27. Il Pandrino
28. Pariká
29. Feira Popular da Agricultura Familiar (cerca de 15 participantes)

Pousadas

1. Alfa e Omega
2. Chalés Vila Toá
3. Meu Talento
4. Pousada Maya
5. Paraíso dos Pândavas
6. Pousada Di Marina
7. Estância Jacy
8. Pousada Inacia
9. Pousada Casa das Flores
10. Hotel Tapindare
11. Baguá
12. Vila Gaia Guest House
13. Pousada Aconchego da Chapada

Programação

De 3 a 12/12 – Os estabelecimentos participantes recebem o público para conhecer o menu apresentado por cada um.

Dia 12/12 – Comemorações do aniversário de Alto Paraíso de Goiás.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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