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Especialistas reconhecem importância de bolsas de estudos por mérito esportivo

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Reunião Extraordinária - Audiência Pública - Balanço dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) do ano de 2022. Dep. Julio Cesar Ribeiro (REPUBLICANOS - DF)
Comissão do Esporte debateu realização dos Jogos Universitários Brasileiros

Debatedores ouvidos nesta segunda-feira (12) pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados reconheceram a importância do esporte para que jovens alcancem o ensino de nível superior. As bolsas de estudo por mérito esportivo, ainda pouco difundidas entre as universidades brasileiras, foram um dos benefícios promovidos pelos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados em Brasília (DF,) em setembro.

Os jogos são resultado de uma parceria entre a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e a Secretária Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania. Segundo os organizadores, o investimento para a realização do evento está no patamar de R$ 8 milhões.

O presidente da CBDU, Luciano Cabral, estima que ao todo foram oferecidas aos participantes 16 mil bolsas de estudo na iniciativa privada, com descontos que variam de 50% a 100%. “Os investimentos feitos no esporte universitário brasileiro têm proporcionado que jovens possam ter acesso ao ensino superior por serem atletas universitários independentemente de seu nível técnico”, destacou.

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Ele observou que a oferta de bolsas também alcançou os atletas que participaram das etapas estaduais, mas não se classificaram para a final.

Finalista do JUBs e seis vezes campeã, a judoca Yasmim Lima comemorou o interesse da CBDU não apenas pelo desempenho esportivo, mas pelo futuro acadêmico dos atletas. Segundo ela, o esporte foi um instrumento vital para sua inclusão na universidade. “Meus pais não tinham condição, não era nem para eu estar fazendo judô, imagina uma faculdade. Através do esporte, as portas foram se abrindo e eu consegui uma bolsa de estudos”, relatou. Ela disputa uma vaga para os Jogos Olímpicos de Verão, que acontecerá em Paris, em 2024.

O deputado Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), que solicitou o debate, elogiou os impactos inclusivos do JUBs. “Tenho certeza de que são duas ferramentas poderosíssimas que temos: o esporte e a educação”.

A Secretária Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Fabíola Molina, destacou a valorização da pessoa com deficiência durante as competições. “Pude conversar com alguns paratletas e vi a alegria que eles sentem ao estar na competição. Eles nadavam inclusive na mesma série dos atletas sem deficiência. A gente sabe o impacto positivo na vida deles”, disse a executiva.

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Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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