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Governo homologa resultado de licitação para asfaltar bairros em Cuiabá

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) homologou o resultado da licitação para realizar obras de asfaltamento e drenagem em bairros de Cuiabá. A homologação foi publicada no Diário Oficial tão logo o Governo de Mato Grosso recebeu autorização da Prefeitura de Cuiabá para realizar as obras.

Um acordo foi intermediado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) após reunião realizada na sede da Corte, em Cuiabá, no último dia 06 de dezembro. Na data, a prefeitura se comprometeu a autorizar o Estado a realizar as obras nos bairros Novo Tempo, Novo Milênio, Campo Verde da Esperança, Jardim Aroeira, Novo Horizonte, Tancredo Neves, Planalto e Alto Boa Vista.

A licitação da Sinfra-MT previa ainda obras nos bairros Parque Amperco e Osmar Cabral. No entanto, a Prefeitura alegou que já iniciou as obras nesses locais e, por isso, ficará responsável por esses dois bairros. O Estado irá celebrar um termo aditivo negativo, para retirar essas obras do instrumento contratual.

Após a homologação do resultado, as empresas vencedoras da licitação irão apresentar toda documentação e garantias necessárias para a assinatura do contrato. 

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O acordo firmado no TCE-MT prevê que a prefeitura irá providenciar, junto a Águas Cuiabá, a execução da rede de água e esgoto nos bairros. Dessa forma, a Sinfra-MT encaminhou um ofício ao Tribunal de Contas, lembrando que as obras só terão início após a realização desse trabalho, ou, no mínimo, quando o Estado receber um cronograma das ações da Águas Cuiabá.

Licitação

A licitação para o asfaltamento dos bairros de Cuiabá foi dividida em três lotes. O primeiro, com os bairros Alto da Boa Vista, Parque Amperco e Novo Tempo, foi vencido pela Construtora Nhambiquaras, com uma proposta de R$ 15.372.875,65. No entanto, o Parque Amperco será retirado, conforme acordo firmado, em razão das obras da prefeitura.

O segundo lote tem os bairros Campo Verde da Esperança, Jardim Aroeira, Novo Horizonte, Planalto e Tancredo Neves, e foi vencido pela Lotufo Engenharia, com um valor de R$ 24.524.911,58.

Por fim, o terceiro lote terá apenas o bairro Novo Milênio, uma vez que o Osmar Cabral, originalmente na licitação, terá as obras tocadas pela prefeitura. As obras no Novo Milênio serão realizadas pela Morockoski Construtora.

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A ata do resultado e do julgamento de habilitação e análise da proposta de preços está disponível no site, assim como todos os documentos relacionados à licitação.

Jardim Fortaleza

Em relação ao bairro Jardim Fortaleza, cuja licitação foi realizada separadamente, a Sinfra-MT emitiu a ordem de serviço para o início das obras no dia 06 de dezembro.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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