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Rio: Justiça manda soltar José Escafura por saúde debilitada
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A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, deferiu liminar nesta sexta-feira (16) determinando que o contraventor José Caruzzo Escafura, de 92 anos, seja colocado em prisão domiciliar em razão da sua idade e de seu estado debilitado de saúde, após ter se submetido a uma cirurgia por causa de fratura no fêmur.
Mais conhecido como “Piruinha”, e considerado um dos maiores contraventores do jogo do bicho, da zona norte do Rio, ele estava preso desde maio deste ano, por suspeita de ter mandado matar Natalino José do Nascimento Espíndola, conhecido como Neto, dono de uma loja de carros. O crime aconteceu em julho do ano passado.
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, a ordem partiu dele e da filha, Monalisa Escafura. Natalino foi executado numa emboscada quando ia a pé para a sua loja de veículos, na Estrada Intendente Magalhães, esquina com a Rua Nova do Amorim, no bairro da Vila Valqueire.
Após sofrer uma queda na Casa de Albergado Crispim Ventino, em Benfica, Piruinha foi diagnosticado, por meio do exame de tomografia computadorizada, com osteoporose avançada e fratura do fêmur, razão pela qual foi submetido à cirurgia de artoplastia total do quadril direito.
Na decisão, a desembargadora Rosa Helena Guita escreveu: “De fato, ficou demonstrado que o paciente se encontra extremamente debilitado, seja por seu quadro de saúde, seja por sua idade avançada. Assim, considerando o teor do artigo 318 do Código de Processo Penal, defiro a liminar, a fim de que José Escafura seja colocado em prisão domiciliar, mediante monitoramento eletrônico, proibição de contato com as testemunhas arroladas no processo e proibição de visitas, à exceção de seus familiares e advogados”.
A desembargadora determinou ainda a imediata expedição de ofício à 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital para cumprimento da medida.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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