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Minas Gerais e Espírito Santo têm alertas de chuvas intensas

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A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais fez um alerta à população sobre os cuidados que precisam ser tomados na maior parte do estado até o início da semana que vem por causa da previsão de chuva intensa.

A Cedec informou que a previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica possibilidade de chuvas além da média principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte e na Zona da Mata para hoje (20) e amanhã (21), sendo que a previsão pode se estender até o dia 26.

Além de Minas Gerais, os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás e parte do Mato Grosso e do Tocantins podem ser atingidos pelos temporais. “Estamos vivendo um período chuvoso muito intenso. Nesta semana do Natal, podemos chegar a 200 milímetros de chuva em alguns pontos do estado. É muita chuva”, comentou o coordenador Estadual da Defesa Civil de MG, coronel Osvaldo de Souza Marques.

A chuva intensa que já atingiu Minas Gerais no atual período chuvoso deixou, até agora, 91 municípios em estado de emergência, entre eles, São Domingos do Prata, Salto da Divisa e Santa Helena de Minas.

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De acordo com o boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) atualizado hoje, nas cidades de Piraúba, Bom Jesus do Galho, Santa Luzia, Vespasiano, Bertópolis, Inhapim, Presidente Bernardes e Governador Valadares foram registradas oito mortes, uma em cada município. No período o estado contabiliza 1.244 desabrigados e 4.434 desalojados.

A Defesa Civil Estadual informou que para ajudar diversos municípios no combate aos danos causados pela chuva, distribuiu 497 kits, cada um no valor de R$ 163,4 mil, contendo viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos.

“Também ajudamos na organização de ações de resposta e restabelecimento à normalidade, distribuição de material de ajuda humanitária e envio de equipe de resposta para auxiliar os municípios quando necessário”, completou o órgão em resposta à Agência Brasil.

Espírito Santo

A Defesa Civil do Espírito Santo fez um alerta para as condições meteorológicas do estado para esta terça-feira e quarta-feira e destacou o aviso do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) reportando risco de chuva intensa para todo o estado, em nível de perigo. O alerta vale para hoje e amanhã, até as 10h30.

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No mesmo boletim divulgou a previsão do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) de “nível atenção devido às condições meteorológicas favoráveis para ocorrência de acumulados significativos de chuva pelo Estado”, que valem até o próximo sábado (24).

Os maiores acumulados de chuva nas últimas 24 horas entre os municípios que possuem estação meteorológica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) foram registrados em Cachoeiro de Itapemirim (71,67 mm), seguido de Presidente Kennedy (55 mm) e Ecoporanga (50,95 mm).

São Mateus e Nova Venécia estão em risco alto de movimento de massa, o que inclui deslizamentos. O estado registra 1.274 desalojados e 228 desabrigados. A maior parte está no município de São Mateus com 1.245 desalojados e 194 desabrigados.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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