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Investigação sobre execução de comerciante é concluída e autores indiciados por homicídio triplamente qualificado

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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) concluiu o inquérito que apurou o assassinato do comerciante Josionaldo Ferreira de Araújo, de 46 anos, e indiciou os autores por homicídio triplamente qualificado. Josionaldo foi morto no dia 19 de dezembro, dentro de um centro de comércio popular, no bairro Dom Aquino, na Capital, após ser abordado por uma dupla criminosa, na frente de uma das lojas que ele tinha no local. O inquérito foi remetido nesta segunda-feira (26.12) ao Poder Judiciário.

Na fuga, um dos autores do homicídio, identificado como Wenderson Santos Souza, de 24 anos, acabou entrando em confronto com policiais militares e foi a óbito nas imediações do centro comercial. O outro criminoso, de 22 anos, foi preso em flagrante, e teve prisão convertida em preventiva. Com a morte de um dos autores do homicídio é extinta a punibilidade contra ele.

A investigação da DHPP, baseada em análise de imagens do circuito de segurança, depoimentos e outros materiais probatórios, apurou que a dupla armada chegou ao centro comercial com a clara intenção de executar a vítima.

B.F.S., em depoimento ao delegado Marcel Gomes de Oliveira, alegou que foi com seu ‘amigo’ ao local apenas para cobrar uma dívida e não sabia que seu parceiro na empreitada criminosa mataria o comerciante.

“A análise das imagens do circuito interno de segurança do shopping não deixa dúvidas. Não havia nenhum acerto a ser realizado ou negociação, o que havia de fato, eram indivíduos previamente ajustados em busca de executar a vítima, motivo pelo qual o indiciado B.F.S. retira a atenção da vítima para que seu comparsa Wenderson faça tranquilamente os disparos, sem qualquer chance de defesa para Josionaldo. As afirmações de B.F. de que estaria armado no local, para sua defesa, não condiz com o que foi apurado, uma vez que o indiciado é faccionado, de alta periculosidade e estava na companhia de outro faccionado do estado da Bahia”, relatou o delegado responsável pelas investigações.

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O delegado Marcel Oliveira pontua que a motivação para o crime será alvo de outras diligências para esclarecimento.

O crime

A DHPP apurou, por meio de imagens coletadas e relatórios investigativos, que a dupla chegou ao centro de comércio popular e claramente demonstrava não saber quem era a vítima.

Análise das imagens mostra que os indiciados estavam a todo momento teclando com uma terceira pessoa, em busca de informações sobre a vítima. Em determinado momento, Wenderson se aproxima do parceiro e aponta para a vítima, gesticula e sinaliza ao comparsa quem era o alvo. Em questão de segundos, a dupla coloca o plano de execução em prática. Josionaldo é abordado pelos criminosos, que começam a dialogar entre si, para dissimular, como se fossem clientes do shopping, sendo atendidos pela vítima, comerciante bastante querido no local.

Os dois então se colocam de forma que a vítima fica entre eles e então, BF.S. chama o comerciante e quando a vítima se vira, o outro criminoso saca a arma e faz o primeiro disparo contra a cabeça da vítima, que imediatamente cai. Em seguida, ele efetua mais de cinco disparos contra Josionaldo, demonstrando um crime de execução.

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Tentativa de fuga

Logo após o assassinato, a dupla fugiu do local e na área externa do centro comercial entrou em confronto com policiais militares. Wenderson foi a óbito nas proximidades do ginásio Dom Aquino. Com ele foi apreendida uma pistola .380 e 23 munições do mesmo calibre.

O outro indiciado, foi preso em flagrante e com ele apreendido um revólver de calibre 38, com seis munições intactas. Durante os trabalhos periciais de local de crime, foram encontrados próximo ao corpo da vítima estojos e projéteis de pistola calibre 380, o mesmo calibre apreendido em poder de Wenderson Santos Souza, a pessoa que aparece nas imagens desferindo os disparos a queima roupa contra a vítima.

Indiciamento

O inquérito foi concluído com o indiciamento por homicídio triplamente qualificado – paga ou promessa de recompensa ou por outro motivo torpe; emprego de meio que possa resultar perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima.

O local escolhido para a execução do crime havia aglomeração de público, em corredores apertados, com passagem de diversos clientes em horário de pico, o que pôs em risco a vida de quem circulava pelo shopping.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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