POLÍCIA
Atuação da Delegacia de Veículos teve como foco investigações tecnológica e financeira de organizações criminosas
POLÍCIA
Com foco em investigações voltadas para a desarticulação tecnológica e financeiras de organizações criminosas, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA) da Polícia Civil concluiu o ano de 2022 com 189 pessoas indiciadas em inquéritos policiais e 70 prisões de investigados pela atuação em diferentes crimes relacionados a veículos automotores.
Durante o ano, a especializada concluiu 412 inquéritos policiais com a autoria definida em praticamente 100% dos casos investigados. Ainda em relação às investigações realizadas pela unidade, foram instaurados de 2.242 Autos de Investigação Preliminar (AIP) que apuraram crimes de furtos, roubos, receptação, adulteração de sinal de veículo automotor, estelionato, lavagem de dinheiro, organização e associação criminosa, entre outros.
Os trabalhos resultaram em 70 pessoas presas, sendo 22 em situações de flagrante e 48 por mandado de prisão expedidos com base em investigações realizadas pela DERFVA. A especializada tamtém formalizou a apreensão de 1.595 veículos, sendo 1.329 restituições às vítimas, além da atuação em ações que totalizaram mais de R$ 3 milhões em bens e valores sequestrados.
Segundo o delegado titular da DERFVA, Gustavo Garcia Francisco, o ano de 2022 consolida uma nova perspectiva de atuação da especializada baseada na repressão qualificada em face das organizações e associações criminosas de roubos e furtos de veículos atuantes na região metropolitana do Estado de Mato Grosso.
“A estratégia operacional fundada durante este ano, tinha como foco o pronto atendimento às vitimas de roubos e furtos, assim como a investigação tecnológica e, sobretudo, na investigação financeira, como força de desarticular as organizações criminosas, revertendo os seus ganhos ilegais para reparação dos danos causados às vítimas e para o fortalecimento dos recursos materiais das Forças de Segurança”, disse.
Operações
A estratégia utilizada pela especializada, com foco nas investigações tecnológicas e financeiras das organizações criminosas, foi demonstrada em seis operações realizadas ao longo do ano que resultaram na identificação de suspeitos e na desarticulação da atuação das envolvidas em diversos crimes relacionados à subtração de veículos.
Para Gustavo Garcia, entre as operações realizadas ao longo do ano, as três tiveram destaque em 2022 pela quantidade de prisões realizadas e mandados de busca e apreensão cumpridos.
“A Operação Avalanche marcou o trabalho da Polícia Civil em relação à investigação financeira uma vez que resultou na grande quantidade de bens sequestrados. A Operação tarântula teve grande repercussão em razão dos esclarecimentos dos furtos em condomínios e da identificação de adolescentes envolvidos. Com a Operação Novelo conseguimos um grande resultado devido ao grande número de mandados de apreensões de veículos”, disse o delegado
Deflagrada em fevereiro, a Operação Avalanche desvendou uma rede criminosa responsável por crimes de receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores veiculares, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionatos e lavagem de dinheiro. Na ocasião, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão, na região metropolitana, sendo a grande maioria em estabelecimentos comerciais voltados para a venda de peças de motocicletas.
As ações resultaram na apreensão de 23 veículos, sendo 11 carros, sete motocicletas, três jet-skis e duas carretinhas, além de três armas de fogo (uma pistola 9 mm e dois revólveres), R$ mais de R$ 30 mil em dinheiro e diversas peças (novas e usadas) sem procedência confirmada, como escapamentos, rodas, pneus, motores e tanques de combustíveis.
“A operação tinha como foco a investigação financeira, identificando integrantes do grupo criminoso que diante da prática de crimes, conseguiam capitalizar e obter grandes quantias a custo do sofrimento das vítimas”, explicou Gustavo.
Na Operação Tarântula, deflagrada no mês de setembro, quatorze pessoas identificadas como integrantes de uma organização criminosa que atuava em roubos e furtos qualificados que ocorriam dentro de condomínios fechados de Cuiabá e Várzea Grande. A organização criminosa teve a participação confirmada em pelo menos 15 furtos qualificados ocorridos em condomínios dentro 30 casos investigados desde dezembro de 2021.
Segundo o delegado da Derfva, Gustavo Garcia Francisco, as investigações conseguiram comprovar a atuação da organização criminosa estruturada com o objetivo de cometer furtos objetos eletrônicos e também os veículos que de acordo com a marca e modelo tinham diferentes destinos com o objetivo de atender células distintas do grupo.
“Os veículos tinham destinações diferentes para atender a autuação das células, alguns eram utilizados para golpes, sendo comercializados em sites de compra e venda pela internet, outros eram encaminhados para oficinas de desmanche para revenda das peças e ainda tinham aqueles que eram encaminhados para a Bolívia”, disse o delegado.
A operação Novelo, deflagrada no mês de novembro, teve como alvo uma organização criminosa que atuava na prática de roubo de veículos e de cargas, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, estelionato (na modalidade conhecida como “Golpe do OLX”) e tráfico de drogas em Mato Grosso, e que utiliza dezenas de veículos locados no estado de Goiás para a prática dos crimes.
Considerada uma das maiores operações da especializada no ano, a operação deu cumprimento de 61 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, expedidos pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá. As ordens judiciais foram cumpridas nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande e também no Distrito Federal e em Goiás.
Fonte: PJC MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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