MATO GROSSO
SES passa a cofinanciar mais 10 leitos pediátricos de UTI em Nova Mutum
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) passou a cofinanciar 10 leitos pediátricos convencionais de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Hilda Strenger, em Nova Mutum. Os novos leitos foram acrescidos à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso e poderão atender às demandas pediátricas de todo o estado.
Segundo a Portaria nº 63/2022, a parceria entre o município de Nova Mutum e a SES possibilitou o cofinanciamento no valor de R$ 2 mil a diária por leito, conforme ocupação. O investimento médio é de aproximadamente R$ 600 mil por mês.
“Os novos leitos possibilitarão melhor atendimento das demandas pediátricas e uma maior resolutividade da própria região. O objetivo é diminuir a frequência das transferências de longa distância, de forma a ofertar mais conforto aos pacientes e usuários do SUS”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O Hospital Hilda Strenger é uma unidade particular contratada pela Prefeitura de Nova Mutum para atender pacientes do SUS. Além destes 10 novos leitos pediátricos de UTI, o Estado cofinancia, no mesmo hospital, 20 leitos de UTI adulto e 18 leitos de UTI para tratamento da Covid-19.
“A gestão da SES não mede esforços para ampliar a rede de assistência e de especialidades ofertadas pelo SUS em Mato Grosso. Nossa meta é sempre promover melhorias na saúde da nossa população”, concluiu a secretária adjunta Executiva da SES, Kelluby de Oliveira.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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