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Segunda corrida contra o trabalho escravo está com as inscrições abertas

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Estão abertas as inscrições para a 2ª Corrida Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, a ser realizada no dia 05 de fevereiro deste ano, em Cuiabá. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT), por meio da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT) em parceria com o Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais do Trabalho (Sinait). 

Alusivo ao dia 28 de janeiro, quando é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a corrida tem o objetivo de contribuir para a conscientização da sociedade sobre o tema.

“A Coetrae de Mato Grosso realiza atividades todos os anos para dar visibilidade ao problema e chamar a atenção da sociedade para este tipo de crime. Este ano nós escolhemos fazer a corrida”, disse a vice-presidente da Coetrae-MT, Marcia Ourives.

Nesta quarta-feira (04.01), Márcia Ourives entregou ao secretário de Segurança de Segurança Pública, coronel PM César Augusto de Camargo Roveri, a camiseta e o regulamento da 2ª Corrida. O secretário manifestou apoio e se colocou à disposição da organização do evento.

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Participação – Podem participar da corrida atletas dos sexos feminino e masculino, a partir dos 14 anos. O percurso, que passará pelo entorno do Parque Mãe Bonifácia, é de cinco (05) quilômetros.

As inscrições são realizadas exclusivamente pela internet, no site (https://www.morro-mt.com.br). O prazo se encerra no dia 31 deste mês ou ao atingir o limite de participantes pré-estabelecido pela organização, que é de 1.000 atletas.

Para a inscrição, está sendo cobrada uma taxa simbólica de R$ 10,00 e 2 Kg de alimento não perecível. O participante terá direito a camiseta, número de peito e medalha. Os idosos, de acordo com Estatuto da Pessoa Idosa, têm 50% de desconto.

Os atletas com deficiência (PCDs), aos quais está assegurado o direito à isenção da taxa, desde que apresentado documento comprobatório, farão a inscrição presencial em data e local a serem definidos em breve. A organização informa que, para essa categoria, a retirada do kit será no ato da inscrição.

Os demais inscritos retirarão seus kits e entregarão o alimento em local que será informado na página da Sesp (www.sesp.mt.gov.br), redes sociais da Coetrae e parceiros do evento.

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A medalha será entregue aos corredores que completarem a corrida e que estiverem com o número de peito e chip do evento. Os primeiros colocados na categoria geral feminino e masculino receberão troféus.

Homenagem – O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi instituído em homenagem aos auditores Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e ao motorista Aílton Pereira de Oliveira. Eles foram mortos em 28 de janeiro de 2004, quando investigavam denúncias de trabalho escravo em fazendas na cidade mineira de Unaí, no episódio que ficou conhecido como a Chacina de Unaí.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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