POLÍCIA
Investigações miraram organizações criminosas e colaboraram na redução de 80% em roubo a bancos em MT
POLÍCIA
Mato Grosso registrou no ano passado uma redução de 80% de ocorrências de roubo a instituições bancárias. No estado, os delitos de roubo e furto a bancos são investigados pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que monitora constantemente organizações criminosas a fim de reprimir esse tipo de ação.
A redução é apontada em números reunidos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e mostram que em 2022 não ocorreu nenhuma ação na modalidade ‘novo cangaço’, como a registrada em 2021, na cidade de Nova Bandeirantes, na região norte do estado.
Entre as investigações desenvolvidas pela GCCO durante o ano passado, um dos destaques foi a prisão de três criminosos que roubaram uma agência bancária na cidade de Ribeirão Cascalheira, na região leste de Mato Grosso.
Outra investigação resultou na Operação Safety e chegou aos autores do crime de extorsão mediante sequestro cometido contra a gerente de uma cooperativa de crédito, no norte do estado.
Organizações criminosas
O combate repressivo à atuação de organizações criminosas realizado pela GCCO conta com outra frente de trabalho, desenvolvida pela Força-Tarefa de Segurança Pública, grupo de trabalho que reúne as Polícias Civil, Federal, Rodoviária Federal e Militar para atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado que atua no estado do Mato Grosso.
O destaque do ano passado nas ações da FSTP-MT foram as Operações Mandatário e Dissidência.
A Operação Mandatário cumpriu 51 ordens judiciais contra membros de uma organização criminosa, que resultaram em prisões, sequestro de diversos bens móveis e imóveis, apreensão de dinheiro em espécie e joias e bloqueio de contas bancárias no valor de até R$ 5 milhões. A investigação conjunta realizada pela Polícia Civil e Polícia Federal em Mato Grosso, os imóveis e veículos sequestrados eram utilizados para lavar o dinheiro proveniente de atividades ilícitas praticadas por uma facção criminosa.
O nome da operação fez menção à pessoa de confiança de um dos líderes e tesoureiro da facção, que também teve mandado cumprido durante a operação. O suspeito atuava como braço direito e era responsável pela execução das ordens do tesoureiro nas ruas, recolhimento de dinheiro, ou seja, atuava como mandatário do criminoso.
O principal alvo da operação foi preso com mais de meio milhão de reais em espécie e se passava por advogado, mesmo sem ter concluído o curso de direito. Ele era responsável por recolher semanalmente o dinheiro em bocas de fumo e de outras atividades ilícitas. Depois era feita a contabilidade dos valores e o lucro distribuído entre os líderes da organização criminosa.
Outra investigação da GCCO contra uma facção criminosa impediu uma fuga em massa de presos de alta periculosidade da maior unidade penitenciária de Mato Grosso. No dia 13 de setembro passado, uma investigação da gerência descobriu a escavação de um túnel próximo à PCE, em Cuiabá. Doze pessoas foram presas em flagrante, entre elas o mestre de obras que foi cooptado por uma facção criminosa, responsável por organizar e coordenar a escavação do túnel. O grupo estava há 20 dias na casa alugada, de onde começou a cavar o túnel em direção à penitenciária, localizada no bairro Pascoal Ramos, na Capital.
Em outra operação da GCCO no ano passado, ganhou destaque a apreensão de 315 quilos de cloridrato de cocaína, avaliados em sete milhões de reais. Um caminhão com o entorpecente foi abordado próximo ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, durante uma diligência da GCCO em investigação sobre roubo de cargas.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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