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Rio tem fim de semana com 50 graus de sensação térmica
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O Rio de Janeiro teve fim de semana de calor intenso em que os termômetros marcaram os recordes deste verão, segundo o Sistema Alerta Rio, o serviço meteorológico da prefeitura carioca. No sábado (14), a máxima chegou a 39,1 graus Celsius (°C), e, no domingo, aumentou para 40,3°C. Nos dois dias, a sensação térmica passou a 50°C em algumas partes da cidade. 

Com tanto calor e sol forte, os cariocas lotaram as praias nas zonas sul e oeste da cidade, depois de dias se queixando de uma sequência incomum de dias chuvosos. Os picos de temperatura tanto no sábado quanto no domingo, no entanto, foram na zona norte. A estação meteorológica do bairro de Irajá registrou os dois recordes.
Se a temperatura nos termômetros passou dos 40°C, a sensação térmica alcançou os 50°C em Irajá. Ontem (14), quem estava no bairro experimentou a sensação de 51,1°C, e, hoje, o calor foi ainda mais intenso, atingindo 54°C.
O Centro de Operações na prefeitura do Rio informou que a temperatura média na cidade, às 14h10 deste domingo, foi de 37°C, enquanto a sensação térmica média enfrentada pelos cariocas chegou a 49,9°C.
Mais calor
Segundo o serviço meteorológico municipal, um sistema de alta pressão está posicionado na atmosfera de modo a propiciar temperaturas tão altas na cidade, o que também favorece pancadas de chuva no fim do dia.
Essa é a previsão da prefeitura para a noite deste domingo: pancadas de chuva rápidas e isoladas, podendo vir acompanhadas de raios.
Nos próximos dias, os cariocas devem continuar a conviver com o calor intenso, porque a previsão é que as máximas continuem a alcançar 40°C na segunda e na terça.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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