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Wilson Wellisch assume Secretaria de Radiodifusão
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Em vias de se tornar Secretaria de Comunicação Social Eletrônica, a Secretaria de Radiodifusão do Ministério das Comunicações já tem, em seu comando, Wilson Diniz Wellisch. Nomeado hoje (17), o novo secretário disse que terá, entre seus primeiros compromissos, “a transformação digital do setor”.

“Isso vai garantir maior eficiência e transparência às outorgas. Nesse sentido, vou trabalhar junto à minha equipe para buscar ferramentas de tecnologia da informação que nos permitam atingir este objetivo”, disse, em nota divulgada pela secretaria.
De acordo com a pasta, uma outra missão será a de implementar a chamada TV 3.0, que é considerada a nova geração da TV Digital, até dezembro de 2023.
“Trabalhamos para viabilizar a evolução da TV digital para a TV 3.0, que vai trazer ainda mais qualidade com transmissão em 4K e 8K, melhorias de cor e contraste e som imersivo, além do suporte à conectividade – casando a radiodifusão à banda larga”, detalhou o novo secretário.
Competências e perfil
Entre as competências da Secretaria está a de formular e supervisionar a execução de políticas públicas, de diretrizes, de objetivos e de metas relativas aos serviços de radiodifusão. Também cabe a ela propor e supervisionar a elaboração de estudos e atividades com vistas à inovação tecnológica do setor.
Graduado e mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB), Wilson Diniz Wellisch é servidor de carreira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) desde 2011, com atuação, também, nos Ministérios das Comunicações e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Esta é a segunda vez que Wilson Wellisch assume a secretaria.
Ele já foi diretor do Departamento de Inclusão Digital; secretário de Telecomunicação Substituto; Secretário de Radiodifusão; diretor do Departamento de Projetos de Infraestrutura de Telecomunicações e Banda Larga; e diretor do Departamento de Política Setorial.
Na Anatel, trabalhou na Superintendência de Serviços Privados. Foi assessor da Gerência de Controle de Obrigações de Universalização e Ampliação do Acesso; superintendente de Outorga e Recursos à Prestação Substituto; superintendente de Fiscalização; e presidente substituto.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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