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Governo do Estado reconhece situação de emergência de município no Nortão afetado pelas chuvas

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O governo do Estado reconheceu, hoje, a situação de emergência decretada esta semana pela prefeitura de Peixoto de Azevedo (200 quilômetros de Sinop). O município foi atingido por chuvas intensas, há algumas semanas, e que causaram muitos estragos. O decreto tem validade de 90 dias, podendo ser prorrogado por até 180.

Segundo divulgado pela prefeitura do município, com o reconhecimento do governo do Estado, a prefeitura terá, a partir de agora, capacidade de oferecer uma prestação de serviço mais rápida para amenizar a situação das famílias e usuários de estradas que foram afetados.

“O próximo passo agora será aguardar o parecer da defesa civil em Brasília para buscar junto aos ministérios as ajudas necessárias”, comunicou a prefeitura, por meio da assessoria de imprensa.

Conforme Só Notícias já informou, as chuvas no distrito de União do Norte chegaram a isolar moradores dos assentamentos, devido à queda de pontes de madeira Estradas vicinais também ficaram com atoleiros. Alguns bueiros foram arrastados pela água.

No documento também foi autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais e a convocação de voluntários para reforçar as ações, como realização de arrecadações de recursos, com objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada. “As autoridades administrativas e os agentes de defesa civil são diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminentes, a penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação, usar da propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver danos”.

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Anteriormente, o prefeito Maurício Ferreira detalhou que foram confirmados aproximadamente 3 mil quilômetros de estradas vicinais e cerca de 10 pontes danificados pelas chuvas intensas na região, nas últimas semanas. O nível de córregos e rios subiu e, com correnteza, derrubou algumas pontes e outras ficaram parcialmente danificadas.

“A situação está complicada e não estamos conseguindo arcar sozinhos. São cerca de 800 pontos divididos entre pontes e bueiros. As chuvas foram muito fortes e carregaram tudo. Em alguns lugares, as pessoas chegaram a ficar isoladas por algum período e tiveram que encontrar saídas por outros pontos. Temos vários assentamentos, essas estradas vicinais são distribuídas entre eles e vão até o Alto Xingu. Os trechos que ligam um assentamento ao outro, tiveram esse problema com muita chuva, em alguns pontos a água simplesmente passou por cima das pontes e destruiu várias”, apontou o prefeito.

Redação Só Notícias e Ana Dhein (foto: assessoria)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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