MATO GROSSO
Família denuncia negligência após bebê nascer morta em hospital
MATO GROSSO
A família de Marcielly da Silva Arruda, de 25 anos, registrou um boletim de ocorrência denunciando uma possível negligência médica após a sua filha ter nascido morta, na tarde de terça-feira (23), em Diamantino (a 202 quilômetros de Cuiabá).
Segundo amigos da família, que divulgaram o caso nas redes sociais, a pequena Maytê Liz estaria morta há pelo menos 24 horas antes do parto, e teria a pele do corpo descascada e cheio de manchas roxas ao nascer.
A neném já estava morta quanto tiraram, com o corpo descascando com várias manchas roxas, uma delas bem visível no rostinho dela.
Marcielly também lamentou a perda da filha nas redes sociais. “A ficha não caiu, sabe? Minha Maytêzinha, nunca imaginei que isso pudesse acontecer comigo. Só Deus sabe o quanto eu te desejava minha filha, mais que tudo!
Segundo o relato, Marcyelle começou a perder líquido desde sexta-feira (20) e foi até o Hospital e Maternidade São João Batista para ser examinada.
A médica teria realizado o exame de toque para verificar a dilatação da paciente, e teria dito que o colo do útero dela ainda estava fechado.
A profissional, então, teria mandado a gestante para casa e a mandado voltar na segunda-feira (23) – dia em que o parto foi realizado.
“Marcy disse que já estava com dificuldade para ouvir o coração na sexta. […] Estava sentindo apenas a neném endurecendo, mas achou que estava tudo certo”, dizia outro trecho da publicação.
Conforme o combinado, Marcyelle e o marido, Fabio Taques, chegaram ao hospital na manhã de segunda. O casal chegou por volta das 6h, mas só por volta das 11h a gestante e os batimentos da bebê foram examinados.
Marcyelle foi levada às pressas para realizar uma cesariana e Fábio teria sido impedido de entrar na sala de parto.
Conforme o boletim de ocorrência, Fabio foi informado de que a filha havia morreu no parto, mas ninguém soube informar o motivo.
“No decorrer das 06:00 até as 13:00 horas ninguém do hospital deixou o comunicante participar do parto e passar qualquer informação do ocorrido”, diz trecho do boletim de ocorrência.
Fabio pediu para que a polícia investigasse o caso e disse que “deseja representar criminalmente e civilmente os responsáveis pelos cuidados de sua esposa”.
Em publicações nas redes, familiares e amigos disseram acreditar que a menina já estivesse morta havia muitas horas.
“A neném já estava morta quanto tiraram, com o corpo descascando com várias manchas roxas, uma delas bem visível no rostinho dela”, diz outro trecho da publicação.
“Tudo indica que a Maytê já teria falecido a 24 horas ou mais. As médicas simplesmente colocaram no óbito que ela tinha problemas no coração, coisa que todo mundo sabe que é mentira”.
Segundo a publicação, Maytê era saudável e a gestação havia sido “perfeita, sem nenhuma complicação”.
Nenhum exame até então teria demonstrado qualquer anomalia.
Apoio nas redes
Amigos também mandaram mensagens de apoio a Marcyelle, lamentando a perda da bebê.
“Só nós sabemos quanto essa menina era esperada por todos a sua volta, sua mãe estava tão ansiosa, louca para te ter nos braços”.
“Que Deus te dê toda a força do mundo para você seguir em frente, eu não consigo nem imaginar a sua dor”.
Marcyelle agradeceu as mensagens de apoio e em uma publicação pediu: “Volta pra mamãe, filha”.
A família subiu a hashtag #JustiçaPelaMaytê.
O caso agora será investigado pela Polícia Civil.
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MATO GROSSO
Vereador Alex Rodrigues promove encontro na Câmara para defender permanência do Hospital Estadual Santa Casa

Nesta quinta-feira (12), a Câmara Municipal de Cuiabá foi palco de um importante momento de defesa da saúde pública. O vereador Alex Rodrigues promoveu um encontro no Pequeno Expediente e levou dois profissionais da saúde, o Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e o Dr. Francisco Pereira, para falarem diretamente aos parlamentares e à sociedade sobre a importância do Hospital Estadual Santa Casa.
Com discursos impactantes e baseados na vivência diária dentro da unidade, os médicos reforçaram a necessidade de impedir qualquer tentativa de encerramento do hospital. Eles destacaram que quem vive a rotina da Santa Casa conhece de perto os desafios e, mesmo diante das dificuldades, segue se doando para garantir atendimento digno à população.
“A luta é por um bem maior”, afirmou o vereador Alex Rodrigues. “Não podemos permitir que uma unidade de tamanha relevância seja desativada. Estamos falando de um hospital que atende pacientes de todo o estado, com especialidades que muitas vezes não estão disponíveis em outras cidades.”
O Hospital Estadual Santa Casa surgiu a partir de uma requisição administrativa feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2019, após a Santa Casa Beneficente de Cuiabá — unidade filantrópica — fechar as portas em meio a uma grave crise financeira. Desde então, a unidade se tornou o primeiro hospital administrado diretamente pelo Estado em Cuiabá.
Entre 2019 e 2025, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de média e alta complexidade pelo SUS. Conta com um moderno pronto atendimento pediátrico, além de oferecer diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, oncologia clínica e pediátrica, psiquiatria, cirurgia geral e vascular, entre outras.
A unidade é fundamental para os pacientes oncológicos, inclusive crianças, que já enfrentam um tratamento desgastante e, sem a Santa Casa, seriam obrigados a buscar atendimento fora do domicílio, arcando com custos diários altos e sobrecarregando outras estruturas de saúde.
Encerrar as atividades da Santa Casa é, na prática, fechar as portas para milhares de mato-grossenses que dependem do SUS para sobreviver. Por isso, o vereador Alex Rodrigues reforça o compromisso de seguir lutando pela permanência e valorização do hospital.
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