Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Sesp capacita policiais penais para uso de novas pistolas Glock

Publicados

MATO GROSSO

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) realizou, nesta quarta-feira (25.01), a capacitação de 14 instrutores do Sistema Penitenciário para formação de armeiros das pistolas da marca Glock, calibre 9mm, adquiridas pelo Governo de Mato Grosso.

A capacitação compõe o programa de padronização do armamento das forças estaduais de Segurança Pública, com a aquisição de 12 mil pistolas Glock. Essa arma, de fabricação austríaca, é considerada uma das armas curtas mais modernas do mundo e é usada por diversas forças de segurança, dentre elas o FBI (Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos) e a Polícia Federal, no Brasil.

A qualificação dos policiais penais, com carga total de seis horas, habilita o policial a ser um armeiro oficial, ou seja, profissional capacitado em manusear de maneira correta e segura a pistola, montar, desmontar, limpar e entender sobre o funcionamento interno do armamento. Após o treinamento, o grupo repassará o conhecimento adquirido para os demais servidores do Sistema Penitenciário.

“O Estado de Mato Grosso padronizou a marca Glock e o calibre 9mm para todas as forças policiais, e o Sistema Penitenciário recebeu 300 pistolas. Agora, estamos habilitando os multiplicadores de conhecimento, aqueles que vão dar formação ao policial penal para que possa fazer o uso do armamento no dia-a-dia das suas funções operacionais”, observou o secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Jean Carlos Gonçalves.

Leia Também:  Operação cumpre 16 ordens judiciais em investigação sobre crimes violentos ocorridos em Barra do Bugres

As instruções sobre o mecanismo do armamento foram feitas pelo representante da Glock no Brasil, Mauro Thompson, que destacou que o curso de armeiro Glock faz parte da aquisição das armas feitas pelo Governo de Mato Grosso. Ao fim do curso, todos os participantes recebem o certificado internacional da Glock Áustria.

O superintendente Regional Oeste Anderson Santana da Costa, que é policial penal há 18 anos, foi um dos participantes da capacitação.

“Essa formação é um divisor de água. Estamos partindo para a padronização dos calibres que está sendo implantado nas forças de segurança de Mato Grosso, o que representa mais segurança para o nosso trabalho e mais eficiência”, avalia.

Coordenador de Ensino e Aperfeiçoamento do Servidor Penitenciário, Eudes Trew de Jesus reforça a importância da compra das pistolas. “Com a mudança, passamos a operar com equipamentos de primeira qualidade e considerados um dos melhores do mundo, além de estarmos equiparados a outras instituições da segurança pública”, colocou.

De acordo com o secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Jean Carlos, mais 1.950 pistolas Glock devem ser adquiridas pelo Governo de Mato Grosso, segundo o planejamento da Sesp. Ele destaca que, com isso, a população mato-grossense é uma das principais beneficiadas.
 
“Quanto melhores os equipamentos, melhor a resposta da Polícia Penal em prol da sociedade. O Governo do Estado investiu, no ano passado, mais de R$ 131 milhões no Sistema Penitenciário de Mato Grosso e, com isso, está fazendo uma revolução no sistema, que vem mudando drasticamente nesses quatro anos. E temos um planejamento para 2023 a 2026 já apresentado para o secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, para avançarmos ainda mais no sistema penitenciário”, finalizou..

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Comissão aprova pedido de cassação de Edna; votação prevista nesta quarta-feira

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Marido mata massoterapeuta na frente da filha após aniversário

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA