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Teleférico do Morro da Providência volta a funcionar no 2º semestre
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Primeira favela do Rio de Janeiro, o Morro da Providência, localizado na região central da cidade, terá de volta o seu teleférico ainda este ano, no segundo semestre, segundo informou hoje (26) a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), vinculada à prefeitura da capital fluminense.
Desde 2021, a empresa fez investigações técnicas para avaliar a situação do equipamento, o que deveria ser substituído e o que poderia ser recuperado. Depois da licitação de contratação da empresa para executar as obras, o cronograma estabeleceu etapas de recuperação estrutural das estações. O planejamento prevê a recuperação das torres metálicas, a revisão dos sistemas eletromecânicos e a fase de testes. “Atualmente estamos trabalhando simultaneamente nas etapas 1 e 2”, informou a CCPar, por meio de sua assessoria de imprensa.
A reinauguração em 2023 ocorrerá sete anos depois que o funcionamento do teleférico foi interrompido. Inaugurado em 2014, o Teleférico da Providência funcionou por apenas dois anos, registrando paralisações diversas para manutenções periódicas.
Retomada
O teleférico parou de vez em dezembro de 2016, com o fim do contrato com a empresa operadora. A partir de 2017, a administração municipal, chefiada por Marcelo Crivella, não renovou o contrato, e o equipamento permaneceu parado. Em 2021, a prefeitura carioca iniciou o processo de retomada. “Pelo tempo em que ficou parado, não era possível simplesmente retomar a operação. Foi necessária uma análise criteriosa das condições do teleférico”, explicou a CCPar. Em meados do ano passado, foi feita a licitação, e as obras começaram em seguida.
O Teleférico da Providência atende a 5 mil moradores, de acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A reforma manterá as três estações do equipamento, que percorre 721 metros: Central do Brasil (em frente ao VLT), Praça Américo Brum (no alto do morro) e Gamboa (em frente à Cidade do Samba).
Edição: Juliana Andrade
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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