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Nomeação de chefe da ECT não passa pelo crivo do PT e é contestada

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Os dois nomes mais fortes do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco e deputada federal Rosa Neide, assinaram um ofício, endereçado ao presidente interino dos Correios, Heglehyschynton Valério Marçal, pedindo para que ele revogue a nomeação de Vanilce Fátima Barreiro, escolhida por ele para comandar a Superintendência da estatal no Estado.

Conforme consta no documento assinado no dia 23 de janeiro deste ano, a dupla petista pede que Marçal respeite “diplomaticamente” o papel do estado referente as indicações, para garantir políticas de valorização aos servidores.

“Solicitamos uma especial atenção nesse caso de Mato Grosso, para que a nomeação ocorra respeitando a que temos diplomaticamente exercendo aqui, entendemos a necessidade de ocupação dos espaços como uma construção política que valorize o serviço público e seus servidores”, diz trecho do ofício.

O documento explica ainda que a decisão quanto às indicações para o Estado estavam definidas,  de modo que passariam pelo crivo do presidente do partido (Barranco), pelo ministro da Agricultura e Pecuária  (Mapa), Carlos Fávaro (PSD) e pela deputada Rosa Neide. A presidente Nacional do PT, Gleisi Hoffman, também deveria chancelar as indicações. 

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Cargos Federais

Além da superintendência dos Correios, o Governo Lula também deve nomear outros cargos da administração federal em Mato Grosso. A lista   inclui superintendências regionais de órgãos como Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ibama, Distritos Sanitários de Saúde Indígena (DSEIs), Iphan, Funai, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ministério da Agricultura e Pecuária, Conab, Funasa e Patrimônio da União. 

Segundo Barranco,  a orientação do presidente da República Lula é que os processos sejam intensificados a partir de fevereiro. As nomeações devem ser efetivadas somente em março. Por isso, Heglehyschynton Valério Marçal teria acelerado o processo por conta própria. 

“O presidente Lula ainda está concluindo as nomeações para o segundo escalão do governo, que atua em Brasília. Após a conclusão desse processo, as atenções serão voltadas aos estados. Tudo será feito com calma, observando perfis e critérios técnicos e pensando na eficiência da máquina pública”, explicou o petista.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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