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Adolescente que cortou língua de menor em sessão de tortura é apreendido e indica cemitério clandestino

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Adolescente de 17 anos que estaria envolvido em sessão de tortura contra menor de idade que teve língua cortada por membros do Comando Vermelho foi apreendido na tarde desta segunda-feira (31), em Tangará da Serra (240 km de Cuiabá). De acordo com boletim de ocorrência, quando foi encontrado pelos policiais militares, ele indicou um possível cemitério clandestino em área de mata da cidade. 

Crime contra a adolescente (vítima) aconteceu na madrugada de 13 de janeiro, quando cinco suspeitos renderam a vítima na porta de casa. Enquanto dois deles vigiavam a entrada do imóvel, três entraram na residência. Os criminosos acusaram a adolescente de namorar um membro do PCC, facção rival do Comando Vermelho. 

Em determinado momento da ação, os suspeitos pegaram o celular da vítima. Eles questionaram se ela preferia morrer ou ter a língua cortada. A sessão de tortura aconteceu na frente da mãe e dos irmãos da adolescente. 

O adolescente se apresentou no Fórum de Tangará da Serra acompanhado da mãe. No momento em que a decisão de internação foi proferida, ele pulou uma das janelas do prédio e fugiu. 

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De acordo com o boletim de ocorrência, as informações apontavam que o adolescente estava escondido em uma casa no bairro Jardim dos Ypês, em Tangará da Serra. A equipe da Força Tática foi até o local e, no momento da abordagem, o menor tentou fugir novamente. 

A equipe precisou fazer uso de força moderada para algemar o adolescente. Durante busca, oito porções de maconha foram encontradas com ele. 

Durante entrevista com os policiais, informações apontavam de que o jovem sabia de um local usado como cemitério clandestino para desova de corpos. As equipes foram ao local, mas até o momento nada foi encontrado. 

Mandado de busca e apreensão contra o adolescente consta em aberto. Ele foi levado para a delegacia da cidade para as providências cabíveis. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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