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Lira: extremos serão isolados da política

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Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Primeira reunião de líderes da 57ª legislatura. Presidente da Câmara, dep. Arthur Lira
Arthur Lira: a Câmara tem obrigação de tomar posição contra atos de quebra de decoro

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que qualquer parlamentar que exagerar na sua maneira de atuar, e que não esteja de acordo com o mandato, vai responder no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Segundo ele, a Câmara tem obrigação de tomar posição contra qualquer ato de quebra de decoro.

“Quero deixar claro que a intolerância e os atos radicais terão de ter um outro tratamento no Legislativo, muito focado no que ocorreu em 8 de janeiro. O que aconteceu não pode se repetir”, disse em coletiva após a eleição para o comando da Casa. “Cada vez, os extremos serão isolados da política”, reforçou.

Lira também voltou a afirmar que a reforma tributária é prioridade não só para o governo, mas também para o Congresso. Para ele, é preciso o máximo de esforço para que se possa encontrar um texto de consenso para aprovar a proposta neste semestre. “Vamos tentar aprovar antes do envio [pelo Executivo] da nova âncora fiscal”, disse Lira.

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Em relação a outras pautas, Lira destacou que há temas remanescentes do ano anterior, como medidas provisórias do governo Bolsonaro que perdem o prazo nos próximos dias.

ADI
Ele também afirmou que é preciso rever leis que autorizam deputados a questionar no Supremo Tribunal Federal os resultados de votações no Parlamento. Segundo Lira, a judicialização da política é culpa do próprio Parlamento. Para o presidente da Câmara, é preciso uma representação mínima para poder questionar judicialmente uma votação do Legislativo.

“Judicialização quem está fazendo é o Parlamento. O Judiciário pode julgar ou não, mas quem está provocando é o próprio Legislativo. Tem que modificar a lei de ADI, tem que haver exigência de uma representação mínima. Temos que ter responsabilidades aqui, mas é o Legislativo que se coloca em situação de dificuldade”, afirmou Lira.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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