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Polícia Civil indicia mulher que matou vítima para ganhar prestígio dentro de facção

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Nobres (146 km a médio-norte de Cuiabá) concluiu o inquérito policial que apurava o homicídio que vitimou Marcelo Moro Júnior, ocorrido no mês de abril de 2022, no município. Uma mulher identificada nas investigações como autora do crime foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O inquérito foi relatado pelo delegado Rogério Gomes e encaminhado à Justiça e Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira (01.02). Com base nas investigações, a prisão preventiva contra a investigada foi decretada pela Justiça, porém ela está foragida.

O crime ocorreu no dia 16 de abril de 2022, quando a vítima foi morta por disparos de arma de fogo, enquanto conversava com outras pessoas em via pública, próximo a um estabelecimento comercial. Na ocasião, uma mulher se aproximou e passou a conversar com o grupo e após certo tempo de diálogo a suspeita se afastou do local, e rapidamente retornou, já desferindo diversos tiros contra Marcelo que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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As investigações apontaram que a suspeita possui diversas passagens criminais, sendo a maioria por tráfico de drogas e que o crime teria sido motivado pelo fato de a vítima estar se gabando de que havia adquirido entorpecentes de melhor qualidade de uma facção rival.

“Nas investigações, ficou comprovado que a investigada almejava subir na hierarquia da facção a qual faz parte, e portanto tirou a vida de um rival como forma demonstrar prestígio e ter respeito no mundo do crime”, explicou o delegado Rogério Gomes.

A autora foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, crime com previsão de pena de 12 a 30 anos de reclusão.

As diligências seguem em andamento para dar cumprimento ao mandado de prisão contra a investigada. 

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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