POLÍCIA
Operação cumpre mandados de buscas em Cuiabá contra advogada investigada por tráfico de influência
POLÍCIA
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (03.02), a Operação “Aparício” para cumprimento de mandados de busca e apreensão contra quatro pessoas investigadas pelo crime de tráfico de influência. Equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) cumprem os mandados em quatro endereços na Capital.
A vítima foi extorquida a pagar valores em dinheiro, além de ter bens subtraídos, a pretexto de que a advogada conseguiria liberar um celular dela, apreendido em uma operação realizada em setembro de 2022 pela Polícia Civil para apurar furtos de cargas de grãos em Mato Grosso. Na ocasião, o esposo da vítima foi preso na Operação Safra 2 e um celular dela apreendido durante as buscas.
São alvos da operação da GCCO uma advogada, seu irmão que atua como estagiário e mais duas pessoas que os auxiliaram nos crimes. Uma delas era amiga da família e apresentou à vítima, a advogada.
Fatos
Um amigo da família da vítima indicou uma advogada para dar assistência na requisição de reaver o celular apreendido. A vítima aceitou o auxílio jurídico e a advogada na companhia de seu irmão, passaram a exigir R$ 45 mil, a pretexto de influenciar em ato do delegado responsável pela operação, a fim de conseguirem a liberação dos aparelhos celulares apreendidos.
O grupo composto pelos quatro investigados, inclusive a advogada, levaram a vítima até sua residência, de onde subtraíram suas joias, um videogame modelo Playstation e um cartão de crédito, de onde foi debitado o valor de R$ 10 mil.
O irmão da advogada disse à vítima, por telefone, que já havia um mandado de prisão expedido contra ela. A extorsão continuou no dia seguinte, quando ela foi obrigada a transferir mais valores para completar a quantia de 45 mil reais.
O grupo ainda constrangeu a vítima com ameaças, dizendo que ela poderia ser presa a qualquer momento, e a obrigou, junto com o filho menor de idade, a passar a noite dia 26 de setembro, em um hotel na região da rodoviária, em Cuiabá. Como a vítima não tinha o valor exigido, pediu ajuda a familiares do marido, que conseguiram transferir a ela R$ 35 mil, que foram destinados diretamente à conta da advogada e seu irmão. Porém, a vítima continuou sendo extorquida, sendo levada junto com o filho a uma casa precária, onde permaneceram trancados.
Na tentativa de sair da casa, a vítima ligou para o amigo da família que a apresentou a advogada, e pediu ajuda, sendo depois levada a um outro hotel de Cuiabá.
Além dos R$ 45 mil exigidos pelos investigados, a vítima foi coagida a transferir seu veículo Toyota Yaris, também apreendido na operação policial, com o pretexto de que o carro era o pagamento dos honorários advocatícios durante o acompanhamento do marido dela, em interrogatório na GCCO.
Investigação
O inquérito policial instaurado para apurar o crime de tráfico de influência comprovou que a advogada e seus comparsas estiveram na residência da vítima nas datas relatadas por ela, além da permanência nos hotéis citados por ela. Imagens de câmeras de segurança mostraram os investigados nos locais com a vítima e seu filho.
Outros depoimentos colhidos pela GCCO e documentos reunidos corroboraram as informações passadas pela vítima.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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