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“Escola Técnica ofertará qualificação adequada para Água Boa e região”, diz secretário

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A Escola Técnica Estadual do município de Água Boa (730 Km a nordeste de Cuiabá) permitirá a qualificação profissional, principalmente dos jovens, como forma de alavancar o desenvolvimento econômico e social na cidade e na região do Vale do Araguaia. A afirmação foi feita pelo secretário de Estado de Ciência Tecnologia e Inovação (Seciteci-MT), Allan Kardec Benitez, durante a inauguração da unidade na última sexta-feira (03.01).

O governador Mauro Mendes e o secretário entregaram a unidade de educação na tarde de sexta-feira com a presença de autoridades locais e estaduais, como o prefeito Mariano Kolankiewicz e o deputado da região, Dr. Eugênio. O governo de Mato Grosso retomou a obra, que estava parada há 10 anos, e investiu R$ 14.624.903,00 na Escola Técnica Estadual, que vai atender toda a sociedade de Água Boa e região.
 
 
O governador Mauro Mendes destacou a importância da nova unidade da Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Água Boa, cujo prédio também abrigará a Escola Militar Tiradentes, para a Educação. “Esta unidade vai ter um grande papel na educação de jovens, adultos, formando adolescentes, profissionais no ensino técnico, ajudando a contribuir com a cidade de Água Boa e região”, disse. 
 
O secretário Allan Kardec destacou a proposta de gestão eficiente do governador para o prédio da escola com a otimização da infraestrutura, sendo Escola Militar Tiradentes no período diurno com educação básica e da Escola Técnica Estadual, no período noturno, com cursos técnicos e profissionalizantes. 
 
“A escola será um espaço de múltiplo uso, tanto por nós da Seciteci, quanto à Seduc, ao Senai, IFMT, a Unemat, a Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Nós vamos trabalhar com espaço ‘coworking’, de trabalho compartilhado em um prédio moderno”, contou o secretário.
 
Allan Kardec explicou que a expectativa é conseguir gerar emprego e renda, mas, especialmente, que os jovens tenham a qualificação adequada para melhorar sua qualidade de vida e, como consequência, fazer com que a região alavanque.

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Eficiência na gestão
 
Ao inaugurar a Escola Técnica Estadual de Água Boa, o governador Mauro Mendes voltou a ressaltar a prioridade e foco maior na eficiência nos próximos quatro anos da sua gestão e todo seu secretariado. “Eu quero que vocês prestem atenção nisso, porque é o que eu vou cobrar de todos os secretários. Nós temos que ser um Estado mais eficiente. Isso significa fazer mais com menos, entregar melhores resultados. É fazer uma gestão que entregue mais para o cidadão e para a sociedade mato-grossense”, falou o governador.
 
 
Cursos técnicos e tecnológicos
 
O secretário explicou que a Seciteci já dispõe de um levantamento na forma de estudo de demanda para identificar a qualificação necessária não só em Água Boa, como em todas as regiões de Mato Grosso, junto com a prefeitura e as instituições que ofertam cursos técnicos e tecnológicos.
 
“Em 60 dias daremos início aos cursos técnicos e tecnológicos, observando a demanda local. Aquilo que for de necessidade para qualificação profissional, nós vamos buscar esse curso para a região de Água Boa”, pontuou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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