MATO GROSSO
Unidade móvel da SES percorreu 60 municípios e possibilitou aplicação de 36 mil vacina
MATO GROSSO
Entre julho de 2021 e novembro de 2022, a Unidade Móvel de Vacinação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) percorreu 60 municípios do interior de Mato Grosso. No período, foram aplicadas 36.680 vacinas e realizados 19.183 atendimentos. O veículo integra o programa Imuniza Mais MT e auxilia os municípios de Mato Grosso no alcance das metas de imunização da população.
“Essa é mais uma ferramenta do Governo do Estado que está à disposição para potencializar a vacinação em Mato Grosso. Por meio dessa unidade, nós auxiliamos os municípios que precisam chegar em locais mais remotos a alcançar o maior número possível de pessoas”, diz o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O Programa Imuniza Mais MT dispõe de duas unidades móveis de vacinação do tipo caminhão truck, totalmente adaptado com recepção, sala de vacina e pequena rede de frio para armazenamento dos imunizantes. Os veículos contam, ainda, com gerador de energia, ar condicionado, frigobar, câmaras de conservação de vacinas e freezers, além de um elevador para acessibilidade de cadeirantes.
O município interessado no serviço deve enviar a solicitação no e-mail da Coordenadoria do Programa Estadual de Imunização cpei@ses.mt.gov.br.
Para o atendimento, a SES disponibiliza os veículos e uma equipe técnica; já os municípios fornecem alimentação aos profissionais, insumos e vacinador, além de mobilizar a população e equipe técnica.
Imuniza Mais MT
O Governo do Estado está investindo R$ 65 milhões no programa Imuniza Mais MT. O valor é dividido entre premiações destinadas aos municípios com boa atuação na imunização, reforma e construção da Rede Frio da SES, aquisição de veículos refrigeradores, câmara fria, ar-condicionado, equipamentos de refrigeração, insumos, serviços, capacitações e comunicação.
Em novembro de 2021, na primeira etapa do programa, 15 municípios com melhor cobertura vacinal contra influenza e covid-19 receberam um total de R$ 1,8 milhão. Em março de 2022, a SES premiou, na segunda etapa, 13 municípios que alcançaram entre 90% a 100% de cobertura vacinal de 18 imunizantes com o total de R$ 1,9 milhão.
Além disso, a SES também realizou a ampliação da estrutura da Central de Imunobiológicos, conhecida como unidade central da Rede de Frio. No local, reinaugurado em outubro de 2021, o Estado investiu cerca de R$ 5 milhões em reforma e modernização.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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