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Dentistas destacam que curso oferecido pelo Governo de MT é um divisor de águas no atendimento às pessoas com deficiência

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O curso oferecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) para atendimento odontológico à pessoa com deficiência capacitou 20 dentistas da rede pública, nesta semana, em Cuiabá.

Um deles é o cirurgião-dentista Evandro de Amorim Carvalho que atende no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de Várzea Grande. Para ele, as aulas práticas e teóricas foram um divisor de águas na vida profissional dele, pois auxiliam a desmistificar a prática clínica, conhecer novas tecnologias e a diminuir a insegurança no trabalho. 

“As aulas foram sensacionais e maravilhosas. Por meio desse curso, vejo o quão importante é um atendimento individualizado do paciente com deficiência. Eu particularmente consegui atingir meus objetivos”, diz o cirurgião.

A dentista da SMS de Poconé, Judite Lopes, que atende na zona rural da cidade, conta que as expectativas que ela tinha sobre a capacitação foram superadas.  “Gostei muito de aprender sobre o tratamento específico ao paciente que já tem suas particularidades e ainda sofre muito preconceito. Parabenizo a equipe por essa oportunidade”, pontua a profissional.

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O dentista do CEO de Cuiabá, Flavio Mello, conta que o conteúdo programático do curso foi de extrema importância por oferecer informação, vivência prática dos profissionais e oportunidade de atuar diretamente com um paciente com deficiência. “Foi muito proveitoso todo o conteúdo, principalmente sobre manejo de paciente, legislação sobre direitos e deveres, humanização do atendimento e conduta da equipe multidisciplinar”, destaca o dentista. 

A capacitação ocorreu entre segunda e sexta-feira, voltada a dentistas que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), na Baixada Cuiabana. Ao fim das aulas teóricas e práticas, os alunos assistiram na tarde de sexta-feira uma aula magna realizada no auditório do Conselho Regional de Odontologia (CRO).

A aula “Sedação consciente e sua contribuição para o tratamento odontológico” foi ministrada pela mestra e doutora em odontologia com habilitação em sedação com óxido nitroso, a cirurgiã-dentista Glória Maria Pimenta Cabral; a palestra está disponível neste link, no canal no Youtube da Escola de Saúde Pública (ESP-MT).

O curso foi coordenado pelas unidades geridas pela SES, sendo elas: Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), além da Coordenadoria de Saúde Bucal.

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Conforme a equipe da SES, outras seis turmas do curso devem ser abertas nos próximos meses, contemplando todas as regiões do estado.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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