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Primeira-dama de MT prioriza programa social às mulheres vítimas de violência doméstica

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Aprovado por meio da Lei Estadual nº12.013, em janeiro deste ano, o programa Ser Família também contempla a transferência de renda por meio do cartão Ser Família Mulher, com a principal finalidade de amparar mulheres vítimas de violência doméstica. O auxílio será mensal no valor de R$ 600,00. De acordo com a secretária interina de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasielle Paes Silva Bugalho, a ideia do projeto tem o olhar social da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.

“Esse trabalho é da primeira-dama Virginia Mendes que dedicou atenção ao tema e com êxito foi aprovado na Assembleia Legislativa. Por se tratar de um programa inédito no estado e no país, já está em andamento um termo de referência que deve ser concluído nos próximos dias. Um dos diferencias dessa transferência de renda é a possibilidade de ser acumulada com o outro auxílio destinado a alimentação, neste caso pelo cartão SER Família”, ressaltou Grasielle Bugalho.

A secretária interina adiantou critérios que serão editados no termo de referência: “Para que esse programa seja eficaz toda a rede de proteção à mulher será acionada de forma articulada e integralizada, isso vai nascer dentro do poder judiciário. Essa mulher vai procurar a justiça, ela vai estar amparada com a medida protetiva, determinando que o agressor não se aproxime, essa medida será informada ao município que terá a responsabilidade de incluir essa mulher vítima no cadastro único”, explicou.

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Para a primeira-dama de MT, umas das decisões mais difíceis para que uma mulher na maioria das vezes suporte a situação de violência é o fato de não ter para onde ir. Alguns casos também envolve os filhos, fatores que deixam a mulher refém do agressor.  “Conheço inúmeros relatos e alguma coisa com eficiência e qualidade necessita ser feita. Quando pensei no Ser Mulher, em como poderíamos ajudar e encorajar mulheres a sair do ambiente da violência doméstica, vi que a grande maioria não saia do ambiente violento pelo motivo de não ter para onde ir, e essa transferência de renda vai auxiliar essas mulheres e dar à elas a chance de recomeçar uma nova vida com segurança, qualificação profissional e a oportunidade de viver com dignidade”, disse Virginia Mendes.

De acordo com a equipe técnica da Setasc, assim que o termo de referência for concluído o edital de licitação será lançado, o mais breve possível.

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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