BRASIL
Chuvas, ventos fortes e frio marcam o carnaval em quase todo o país
BRASIL
Os foliões que vão pular carnaval em blocos de rua, escolas de samba e bailes têm que estar preparados para encarar as chuvas, que devem se espalhar em grande parte do Brasil, principalmente de sábado (18) para domingo (19), com exceção do sul do Rio Grande do Sul e o interior da Região Nordeste.
De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as tempestades serão mais volumosas na Região Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, com a precipitação de chuvas podendo ficar acima de 100 milímetros por dia (mm/dia), principalmente no litoral paulista. A região de São Paulo já está sob alerta laranja do Inmet para riscos de danos causados pelas chuvas.
O Inmet revela que o cenário de muita chuva vai se repetir no sul e sudeste de Minas Gerais Sul e na região serrana do Rio de Janeiro, além da área metropolitana da capital fluminense. O cenário se completa pela queda nas temperaturas em toda a Região Sudeste.
As fortes chuvas atingem igualmente o centro do Brasil. Brasília, por exemplo, terá pancadas de chuva isoladas e trovões, neste sábado. A temperatura máxima deve chegar aos 30ºC.
Salvador
O tempo também fica bem instável para os carnavalescos do Nordeste, com exceção do interior da região. A folia que arrasta milhões de pessoas pelas avenidas de Salvador (BA) vai ser marcada por chuva, principalmente, de sábado a domingo. E devem incomodar um pouco menos o folião até a quarta-feira de Cinzas, com chuvas mais fracas.
No sul do Mato Grosso do Sul, São Paulo e em grande parte da Região Sul, desde a madrugada de sábado, as temperaturas caem. O pesquisador do Inmet, Mamedes Luiz Melo, prevê que “existe até mesmo uma pequena possibilidade de geada nas áreas serranas entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.” A passagem da frente fria vai derrubar as temperaturas entre o leste de São Paulo e o leste do Paraná, no domingo. E as máximas ainda são consideradas bem baixas para o verão, em torno de 18ºC a 20ºC. Em São Paulo, o sol volta a aparecer entre nuvens na segunda-feira e a temperatura máxima que, no sábado, não deve ultrapassar os 19ºC, no último dia de carnaval, pode aumentar e chegar à casa dos 28ºC.
O frio é acompanhado de rajadas de ventos intensas, nesse sábado, entre o litoral de Santa Catarina até o litoral de São Paulo, e em algumas partes do litoral do Rio de Janeiro.
A meteorologista do Inmet, Dayse Suellen Moraes, explica o fenômeno que está trazendo chuvas e frio, para o carnaval, no Brasil: “Tem um sistema que se formou entre Rio Grande do Sul e Uruguai que está favorecendo as chuvas. Por lá, há também um cavalo atmosférico se formou pela Argentina e também no oceano [Atlântico] e isso favoreceu algumas precipitações mais intensas no Sudeste, Centro-Oeste. A umidade e o calor provocam essas instabilidades um pouco mais fortes, pois, é a estação do verão”. E acrescenta: “na Região Norte e também parte do Nordeste, há a Zona de Convergência Intertropical, que é um sistema que atua nesse período, marcado pela intensidade e instabilidades das chuvas nestas localidades.
Para informações sobre a previsão do tempo diária, consulte o site e as redes sociais do Inmet.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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