POLÍCIA
Tiroteio em bloco na Baixada Fluminense deixa ao menos dois mortos, incluindo uma criança
POLÍCIA
Ao menos duas pessoas morreram após um tumulto em um bloco na Praia do Anil, em Magé, na Baixada Fluminense. As vítimas foram identificadas como Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, e a menina Maria Eduarda Carvalho Martins, de apenas 9. Ao menos outras 16 pessoas ficaram feridas, incluindo duas gestantes encaminhadas ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias. Em relatos de redes sociais, internautas afirmam que diversas pessoas teriam sido atingidas por disparos no local.
Entre os feridos, estão outras duas crianças, uma de 6 e outra de 11 anos, e um adolescente de 15, todos socorridos para o Hospital Adão Pereira Nunes, também na Baixada Fluminense. Uma mulher, ferida na coxa direita e abdômen, precisou ser transferida para o Hospital Municipal Doutor Moacyr Rodrigues do Carmo.
Segundo a prefeitura do município de Magé, a confusão teria começado após uma briga envolvendo um policial.
Imagens que circulam pelas redes sociais mostram um cenário de terror, com ao menos três pessoas feridas no chão. Nas redes, internautas relatam as mortes no local.
Procuradas, a Polícia Civil e a Polícia Militar ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido. Em nota, a prefeitura de Magé lamentou profundamente o ocorrido durante a dispersão do Bloco das Piranhas.
No texto, a prefeitura destacou que, apesar de não promover o carnaval, estava dando apoio aos blocos, inclusive com o efetivos de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, mais 120 seguranças privados, além de todo apoio do 34° BPM (Magé). “A rede de Saúde está dando todo o atendimento e suporte aos feridos”, informa a nota.
A Prefeitura determinou a suspensão do apoio à programação do Carnaval na cidade e faz um apelo para que todos os blocos cancelem os seus desfiles. Os feridos foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes e para o Hospital Municipal de Magé.
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.