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Na TV Brasil, novo presidente da EBC defende combate às fake news

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O Estado e a sociedade brasileira precisam enfrentar a propagação de notícias falsas, as chamadas fake news, que estão contribuindo para abalar as democracias em todo o mundo. A opinião é do novo presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, que assumiu o comando da instituição em fevereiro.

Ao participar do programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, Doyle ressalta que o combate às notícias falsas deve ser feito com a notícia verdadeira, com ação judicial e com a regulação das plataformas de internet. Para isso, segundo ele, é preciso uma ação conjunta de toda a sociedade.

“Fake news são nocivas à sociedade, podem levar à morte. Isso tem que ser enfrentado pelo Estado, tem que ser enfrentado pela sociedade. Não se trata de censura, não se trata de limitar o direito de expressão, a liberdade de opinião”.

Doyle destaca que é preciso separar a opinião da desinformação e que a regulação das plataformas não pode ser confundida com censura. Para ele, é preciso criar um código de ética que atribua responsabilidade para essas empresas.

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Sobre comunicação pública, o novo presidente da EBC disse que esse é um conceito pouco conhecido da sociedade brasileira e que ainda falta um entendimento do seu papel.

“O desafio da EBC é dar prosseguimento à implantação do sistema público no Brasil que possa ser complementar ao sistema privado, previsto na Constituição”.

Ele conta que a nova diretoria está trabalhando para restabelecer a separação entre os canais de TV público e estatal, que foram unificados no governo anterior.

A ideia é contar também com uma agência de notícias estatal, a exemplo das agências públicas, que são Agência Brasil e Radioagência Nacional. No caso do canal estatal, Doyle defende não só a transmissão de pronunciamento, mas incluir a prestação de serviço para a população. Já no canal público, a reformulação da programação pretende difundir mais as culturas regionais de todo o país.

A entrevista completa vai ao ar no programa Brasil em Pauta, às 22h30 deste domingo (26), na TV Brasil.

Clique aqui e saiba como sintonizar a emissora.

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Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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