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Turismo gerou mais de 6 mil novos empregos em MT em dois anos; Governo do Estado investiu R$ 151,4 milhões

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O setor do turismo em Mato Grosso gerou 6.197 mil novos empregos em 2021 e 2022. Os investimentos de R$ 151,4 milhões do Governo do Estado em obras e melhorias dos principais acessos aos destinos turísticos fomentou os serviços de alimentação, hotelaria e transporte, gerando mais emprego e renda. 

Os dados são Observatório do Desenvolvimento, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), e divulgados pela Secretaria de Estado Adjunta de Turismo (Seadtur-MT).

Cuiabá foi a cidade com mais oportunidades de emprego no setor turístico no Estado, em 2022, contabilizando 2.348 novas contratações, seguida de Sinop, com 528 postos de trabalho, Várzea Grande, com 365, e Sorriso, com 147 vagas de emprego criadas e preenchidas nos últimos dois anos.  

O secretário da Seadtur, Jefferson Moreno, afirma que o turismo mato-grossense está superando os dois anos de retração causados pela pandemia da Covid-19, e que os números de novos empregos apontados no levantamento confirmam essa retomada.

“Agora podemos ver um novo fôlego para o turismo mato-grossense. As novas contratações representam uma retomada em vários setores, com os empreendedores montando os seus negócios e um novo fluxo de contratações. Isso foi possível graças ao apoio do Governo do Estado, por meio das linhas de crédito específicas para o turismo, por meio da Agência de Fomento Desenvolve MT, as quais o governador Mauro Mendes acredita serem essenciais”, ressaltou o secretário. 

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O levantamento aponta que a alimentação foi a atividade que criou a maioria dos novos postos de trabalho: 3.897 empregos gerados no período. Além do setor de alimentação, o de alojamento (1.162) e o de transporte terrestre (410) se destacam na geração de empregos.

A análise de dados sobre o setor turístico estadual tem como base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). As informações estão disponíveis no Observatório de Desenvolvimento da Sedec-MT na página do Observatório. 

Impacto dos investimentos 

Neste primeiro semestre de 2023, o setor hoteleiro, de alimentação e outros serviços já registram movimentação positiva, com a alta temporada de pesca no Estado. A expectativa é que a rede hoteleira nos municípios da região do Pantanal, como Cáceres, Poconé e Barão de Melgaço, atinja a taxa de 100% de ocupação. 

Os investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso no turismo vão desde asfaltamento de rodovias, revitalização de orlas, sinalização turística e outros produtos voltados ao setor. Apenas em festivais de pesca, em 2022, foram R$ 6,1 milhões. Outros R$ 100 mil ainda foram investidos por meio de emenda parlamentar.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Alberto Miranda, conta que as obras de infraestrutura lançadas pelo Governo do Estado sinalizam positivamente aos empresários e operadores do setor turísticos de que este ano será ainda mais promissor para quem investe e trabalha com o turismo.

“Este ano, o turismo virou um canteiro de obras, o Governo de Mato Grosso está construindo novos pontos turísticos, como o mirante em Jangada, orlas para fomentar e valorizar os destinos das cidades de Cáceres, São Félix do Araguaia, Santo de Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Luciara. Esses locais vão gerar mais pontos postos de trabalho e desenvolver ainda mais as atividades econômicas dos municípios beneficiados. Temos Chapada dos Guimarães com a praça, obras de pavimentação, que favorecem a chegada do turista, o trabalho do turista e valoriza os empreendimentos”, afirma César.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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