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Morador se pendura em janela durante incêndio em prédio, mas cai do 11º andar e morre em Campinas

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Um homem morreu após tentar se salvar de um incêndio em um prédio de 12 andares em Campinas (SP) na manhã desta quarta-feira (1). Imagens feitas por moradores mostram a vítima pendurada na janela enquanto muita fumaça e fogo tomavam conta do imóvel.

Ele estava no 11º andar e resistiu por alguns minutos antes de cair. O helicóptero Águia da Polícia Militar chegou a ser acionado e sobrevoou o condomínio, que fica no Jardim Samambaia, mas não chegou a pousar. O óbito foi confirmado pelo médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O incêndio começou perto das 6h30, e por volta das 7h30 o fogo já havia sido controlado pelo Corpo de Bombeiros. Os moradores foram orientados a sair do prédio por conta das chamas e da fumaça. O condomínio se chama Meinhaus.

A identidade da vítima ainda não foi revelada. Segundo os bombeiros, não há outras pessoas feridas e outros apartamentos não foram atingidos.

“A gente não sabe ainda o que causou as chamas, estamos aguardando a perícia. O local está seguro, o fogo foi extinto, mas o apartamento está totalmente danificado. Foi queimada a área da cozinha, sala e demais ambientes por causa da caloria e da fumaça.”, disse o tenente Lira.

Homem estava sozinho

 

Segundo os bombeiros, o morador tem uma família, mas ele estava sozinho no imóvel. Nesta terça-feira (28), o local havia ficado sem energia e os demais moradores estavam em outro endereço.

“Ele correu para o quarto, retirou a tela da janela e ficou pendurado. Não conseguindo se segurar, acabou caindo e veio a óbito”, completou o tenente.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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