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Operação Lei Seca resulta em seis pessoas presas por embriaguez ao volante e 40 veículos removidos

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A 26ª edição da Operação Lei Seca em 2023, realizada na noite desta quarta-feira (08.03), na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, resultou na prisão de seis pessoas por embriaguez ao volante, sendo uma delas associada a posse de drogas ilícitas e outra com mandado de prisão em aberto.

O balanço operacional mostra que foram aplicados 121 testes de alcoolemia e fiscalizados 118 veículos. Desses, 38 foram autuados e 40 removidos, sendo 37 carros e três motocicletas.

Também houve a emissão de 53 Autos de Infração de Trânsito (AIT), dentre eles 14 por condução de veículo sob o efeito de álcool, cinco por condução de veículo sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e 17 por condução de veículo sem registro ou não licenciado, entre outras irregularidades. 

A ação integrada foi realizada pelas policiais e agentes femininas que compõem as forças de segurança pública de Mato Grosso. O objetivo foi chamar a atenção para o profissionalismo das mulheres nas operações integradas realizadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e, especialmente, reconhecer e parabenizar as condutoras que são exemplo na condução de veículos. A iniciativa fez referência ao Dia Internacional da Mulher.

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A operação é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Sesp-MT. Esta edição contou com as forças do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran); Corpo de Bombeiros (CBM), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil; Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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