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Sema reafirma compromisso do Governo de MT com agenda climática em evento nacional

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) participou nesta terça-feira (14.03) do evento “Integração Multinível e Multisetorial para o avanço da Política Climática”, realizado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em Brasília (DF). O encontro reuniu especialistas, embaixadores e autoridades da agenda ambiental nacional e internacional para discutir os desafios da crise climática, a cooperação internacional, o compromisso multinível assumido e oportunidades de cooperação entre setores.

A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso e presidente da Abema, Mauren Lazzaretti, destacou a responsabilidade de todas as instituições para a implementação de ações concretas pelo clima, e o importante papel de Mato Grosso, com a implementação do Programa Carbono Neutro MT. Este é o projeto central do Estado para neutralizar as emissões de carbono até 2035 e conta com a integração com outros órgãos e setor privado. 

“Nós somos parte da solução. A mudança do clima traz impactos para toda a sociedade, e enfrentar esse fenômeno demanda uma governança multinível, com ações em escala global, regional e local. Lembrando sempre que o Brasil é essencial para os resultados que esperamos para o futuro do nosso planeta”, afirmou.  

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A gestora avaliou que a atual trajetória para implementar uma economia verde é positiva, mas é necessário avançar muito mais. Para isso, ela destaca as estratégias conjuntas, baseadas na integração entre os governos federal e estadual, setores da sociedade civil e da iniciativa privada, além da cooperação internacional.

“Esperamos que os debates de hoje possam delinear um caminho para o fortalecimento da agenda climática e ambiental brasileira, com base em novas perspectivas de governança que ampliem e fortaleçam a integração”, destacou.

O encontro foi organizado pela Abema, por meio da sua Câmara Técnica do Clima, e contou com o apoio da Plataforma CIPÓ, Instituto Clima e Sociedade (ICS), CDP Latin America, Instituto Ethos, ICLEI, Centro Brasil no Clima (CBC), Under 2 Coalition e Cooperação Brasil-Alemanha, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Como parte do trabalho da Câmara Técnica do Clima da Abema, está sendo implementado o Roadmap, uma ferramenta de apoio ao planejamento e monitoramento do avanço dos estados nos compromissos climáticos, que está disponível no site www.abema.org.br.

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Entre as autoridades presentes, os ministros de Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o governador do Espírito Santo e líder do Consórcio Brasil, Renato Casagrande, o secretário-executivo do Iclei América do Sul, Rodrigo Perpétuo, o Embaixador da União Europeia, Ignácio Ybáñez, o coordenador da Rede Clima, Moacyr Araújo.
 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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