POLITÍCA NACIONAL
Secretaria da Mulher debate igualdade de gênero na reforma tributária
POLITÍCA NACIONAL

Como parte das atividades da campanha “Março Mulher”, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (21), às 15 horas, no auditório Freitas Nobre, debate sobre o recorte de gênero na reforma tributária.
A reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19) está sendo debatida na Casa por um grupo de trabalho desde fevereiro. O colegiado tem 14 integrantes, mas nenhuma mulher.
“Consideramos fundamental que a reforma tributária, assim como todas as demais temáticas, seja discutida com o viés de gênero, como forma de ampliar a discussão sobre o tema e construir alternativas de forma coletiva para as questões que afetam o cotidiano das mulheres”, afirma a deputada Denise Pessoa (PT-RS), que será a mediadora do evento.
A procuradora da Mulher, deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), lembra ainda que há uma cultural diferença salarial entre homens e mulheres. “Exatamente em razão da necessidade de assegurar a construção de uma sociedade mais igualitária, é fundamental que temas como a reforma tributária sejam analisados na perspectiva das mulheres”, reforça Maria Rosas.
Já a coordenadora da bancada feminina, deputada Luisa Canziani (PSD-PR), ressalta que a Constituição garante entre os objetivos fundamentais da nossa República, construir uma sociedade livre, justa e solidária; e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade. “Por isso, a proposta da reforma tributária, em análise na Câmara, precisa considerar todos os recortes da nossa sociedade, notadamente o papel da mulher”, corrobora Luisa Canziani.
Debatedores
Entre os debatedores confirmados estão a coordenadora do Núcleo de Direito Tributário (NDT) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Tathiane Piscitelli; a integrante do grupo de estudos de Tributação e Gênero do Núcleo de Direito Tributário (NDT) da FGV-Direito/SP, Luiza Machado de Oliveira Menezes; e a professora assistente da Universidade de Caxias do Sul (UCS) Melissa Demari.
Também foram convidados o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator do grupo de trabalho da reforma tributária, e representantes dos Ministérios das Mulheres e da Fazenda.
Ao fim do evento, as deputadas devem apresentar algumas sugestões ao grupo de trabalho.
O debate terá transmissão ao vivo pelo canal da Câmara dos Deputados no YouTube.
Março Mulher
A campanha “Março Mulher” é desenvolvida em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher e a Liderança da Bancada Feminina do Senado Federal, entre outros parceiros institucionais.
Da Secretaria da Mulher
Edição – ND
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
-
Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
-
Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
-
Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
-
Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
-
Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
-
Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
-
Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
-
Perda de mercado para concorrentes de outros países.
-
Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
-
Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
-
Carnes bovina, suína e de frango
-
Café
-
Suco de laranja
-
Soja e derivados
-
Minério de ferro e aço
-
Aeronaves e peças da Embraer
-
Cosméticos e produtos farmacêuticos
-
Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
“Appassionata” – Opus Quattro celebra os temas do amor em concerto na Casa do Parque
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Com tecnologia de ponta, H.Bento realizou mais de 70 mil atendimentos ortopédicos em 4 anos
-
MATO GROSSO1 dia atrás
AACCMT lança campanha de arrecadação de brinquedos para o Dia das Crianças
-
MATO GROSSO10 horas atrás
TJMT de uma só vez blinda Grupo Safras, anula venda de ações para fundo e determina perícia para processar recuperação judicial
-
MATO GROSSO9 horas atrás
Audiência pública em Itanhangá discute qualidade dos serviços de energia elétrica no município