MATO GROSSO
Deputado Eduardo Botelho participa de passeata contra o feminicídio no Pedra 90
MATO GROSSO
Ação reuniu centenas de pessoas pedindo um basta na violência contra a mulher e justiça por Emily Bispo da Cruz, morta pelo ex-namorado na frente do filho
Com faixas, cartazes nas mãos e camisetas brancas, centenas de moradores do bairro Pedra 90, em Cuiabá, realizaram uma passeata, na tarde deste sábado (25.03), nas principais ruas, pedindo o fim da violência contra a mulher. O ato contou com a presença e apoio do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, que, enquanto deputado estadual realiza um trabalho voltado à defesa da mulher, com criação de leis para dar condições de a vítima seguir a vida, dando um basta à rotina de violência. Também implementa ações na Casa de Leis que possam dar amparo à mulher na prevenção, punir e combater o feminicídio.
“O combate à violência contra a mulher é uma luta de todos, temos que unir forças e impedir que mulheres continuem sendo vítimas dessa brutalidade. Mato Grosso tem que sair deste quadro vergonhoso, sendo o Estado que mais agride e mata mulheres, nós não queremos mais isso. O que está sendo feito aqui, com a participação da sociedade se movimentando, também temos que fazer em outros lugares para mostrar que ninguém aceita mais isso, vamos acabar com essa cultura de violência, homem não pode agredir e nem matar mulheres”, declarou Botelho.
A passeata contra o Feminicídio e violência foi organizada pelos familiares da vítima, que convocaram as demais pessoas da comunidade com mensagens enviadas pelo _WhatsApp_ para conscientizar a população pela vida das mulheres. Além disso, pedir justiça e alertar outras mulheres que estejam passando por situação de violência doméstica que busque por medidas protetivas para não perder a vida.
A jovem Emily Bispo da Cruz, 20 anos, foi morta a facadas, 16 março, pelo ex-namorado, Antônio Aluizio da Conceição Marciano, 20 anos, que está preso. A vítima foi esfaqueada na rua quando estava levando o filho de 4 anos na escola.
Somente neste primeiro trimestre de 2023, o bairro Pedra 90 registrou dois casos de feminicídio. Em janeiro, Maria de Almeida Gonçalves, 68 anos, foi assassinada dentro da própria casa. O autor do crime de feminicídio, José Carlos Jesus da Silva, foi preso em flagrante.
*Conheça as leis de autoria do deputado Botelho em defesa das mulheres*
Pensando na valorização das mulheres, o deputado estadual Eduardo Botelho, criou leis que beneficiam e protegem as mulheres mato-grossenses, entre elas estão a Lei ordinária n° 10902/2019 que dispõe sobre a instituição do programa feira da mulher do campo, a Lei ordinária n° 10676/2018, que torna obrigatório que todos os hospitais e maternidades do estado de Mato Grosso, públicos e privados, tenham sala adequada para a realização de parto natural ou humanizado.
A Lei n° 10.970/2019 que institui a implantação de cursos à mulher gestante sobre cuidados e atendimentos emergenciais a crianças de zero a seis anos da rede hospitalar pública do estado de Mato Grosso.
A Lei ordinária n°10580/2017*
Institui a política estadual de qualificação técnica e profissional às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no estado de Mato Grosso.
Mulher, conheça os canais para pedir socorro
Polícia Judiciária Civil – Medida Protetiva On-line
https://sosmulher.pjc.mt.gov.br/
Baixe o aplicativo SOS Mulher MT
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.mt.pjc.sosmulher


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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