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PM reúne 1,7 mil participantes na quinta edição da corrida 4º Bravo Rustic Run

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Mais de 1,7 mil corredores participaram, na manhã deste domingo (26.07), da quinta edição da corrida 4º Bravo Rustic Run, promovida pelo 4º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso em Várzea Grande. A competição foi realizada no Chapéu do Sol, na região metropolitana da Capital. ;

O trajeto de cinco quilômetros contou com mais de 20 obstáculos. Entre os principais desafios, os competidores atravessaram rio, se arrastaram em lava e ainda tiveram que saltar em uma piscina com gelo. ;

O comandante do 4º Batalhão, tenente-coronel Gleber Candido Moreno, explicou que o objetivo da corrida é angariar recursos para o projeto social 4º Bravo Lutas, que visa levar a prática de artes marciais às crianças em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.

Ele ressalta que o projeto conta com aulas das lutas das modalidades de judô, jiu jitsu e karatê e, atualmente, atende mais de 300 crianças. Nessa edição, tivemos um trajeto especial para crianças de 5 a 12 anos. ;

“Estamos muito contentes com mais um evento de grande sucesso promovido pelo nosso Batalhão com apoio de diversos parceiros. Essa é uma das grandes corridas do calendário da Polícia Militar de Mato Grosso. É um evento que promove lazer, bem estar e incentivo ao esporte para crianças e pessoas de mais idade”. ;

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Essa é a primeira vez que a administradora Gleiciane de Campos participa de uma corrida com obstáculos. “Fui incentivada por amigos a participar do 4º Bravo Rustic Run e foi uma experiência única na minha vida. Todos os obstáculos foram desafiadores, mas em nenhum momento pensei em desistir”, disse. ;

O servidor público Michael Santana já coleciona diversas medalhas das corridas promovidas pela Polícia Militar. “Eu tenho participado de várias corridas. É meu esporte favorito e sendo uma corrida com obstáculos o desafio é ainda maior. Gostaria de parabenizar ao Batalhão pelo trabalho, não apenas em organizar o evento, e sim de garantir a segurança da população de Várzea Grande”. ;

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, parabenizou toda a organização do evento e a estrutura montada para atender o público formado por militares e civis. ;

“A corrida não é apenas para quem gosta de competir, mas é um momento de união entre a família com a entrega de vários brindes para atender pessoas de todas as idades. Os militares do 4ª Batalhão estão de parabéns por mais uma excelente edição da corrida que faz parte do nosso calendário e é tão aguardada pelo público”, destacou. ;
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Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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