MATO GROSSO
Secretaria de Saúde confirma abertura de 10 novos leitos de UTI pediátrica em MT
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) confirmou a abertura de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica na Santa Casa de Rondonópolis (212 km de Cuiabá). As unidades serão cofinanciadas pelo Governo do Estado, com um investimento de aproximadamente R$ 1,8 milhão. A Santa Casa confirmou que a nova UTI entrará em funcionamento em até 7 dias após o aporte do recurso.
Além das ampliações previstas em Rondonópolis, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) estrutura um plano de ampliação dos leitos pediátricos nas unidades geridas pelo Estado. “Por entender a urgência da situação, estamos envidando esforços em diversas iniciativas para suprir, neste momento, as demandas existentes”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A decisão foi tomada com base em análise epidemiológica que aponta para situação emergencial de síndromes febris e respiratórias agudas graves e para a superlotação de leitos pediátricos no estado.
“Os dados evidenciam um cenário epidemiológico crítico para síndromes febris, como dengue, dengue grave, zika e chikungunya, e síndromes respiratórias agudas graves, como a influenza, Covid-19 e pneumovírus circulantes. Tendo em vista este cenário, estamos trabalhando em uma força-tarefa para ampliar os leitos pediátricos em Mato Grosso”, disse o secretário.
Mesmo com as ampliações dos leitos pediátricos, a secretária Adjunta de Atenção e Vigilância à Saúde da SES alerta para o período de altos índices de síndromes febris e respiratórias. Dentre as medidas emergenciais, está a intensificação das ações de controle vetorial do Aedes aegypti, baseada na conscientização da população e na remoção mecânica de criadouros do mosquito.
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MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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