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São Paulo tem programação especial para conscientização sobre autismo
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Na semana em que se celebra o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, em 2 de abril, a prefeitura de São Paulo promove uma série de atividades para esclarecer a população sobre o transtorno do espectro autista (TEA). Os eventos ocorrem em todas as regiões da cidade.
Na zona norte, o Centro Especializado em Reabilitação (CER) II Tucuruvi faz hoje 4) uma roda de conversa com os pais para desmistificar estigmas e preconceitos em relação ao diagnóstico. Ao longo do dia, os pacientes participam de oficina de fantoches para trabalhar a criatividade e estimular a concentração, além de pintura no rosto e nas mãos, culinária com chocolate e circuito lúdico na piscina.
A equipe especializada destaca que essas ações incentivam o desenvolvimento multissensorial, a fala, a comunicação, a coordenação motora e as habilidades cognitivas, sociais e emocionais.
Nesta quarta-feira (5), a programação será no Teatro da Universidade Católica (Tuca) onde ocorre o 2º Encontro de Integração da Escola Municipal de Saúde da Secretaria Municipal da Saúde com a Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde (FACHS) da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Com 550 vagas, a proposta é qualificar profissionais da rede de atenção do município, tanto da saúde, como da educação.
Na região central, o CER III Sé realiza nesta quinta-feira (6) a Caminhada Inclusiva para a sensibilização sobre o tema. Além disso, ao longo do mês, a unidade promove, todas as quintas, palestras com o tema Mais ações, menos preconceito para familiares e cuidadores.
Atendimento
De acordo com a prefeitura, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são porta de entrada para atendimento de pessoas autistas na capital paulista. As unidades funcionam articuladas com o CERs e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) voltados ao acolhimento e tratamento. Segundo os dados da Coordenação de Epidemiologia e Informação (Ceinfo) da prefeitura, em 2022, 14.296 pacientes com diagnósticos de transtorno do espectro autista foram atendidos nos CERs e nos Caps de São Paulo.
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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