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Nova chefe da PF em MT quer ampliar forças-tarefas com polícias

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A nova superintendente regional da Polícia Federal de Mato Grosso, delegada Lígia Neves Aziz Lucindo, que tomou posse nesta terça-feira (4), afirmou que pretende ampliar a atuação das forças-tarefas com outras corporações em Mato Grosso a fim de combater a criminalidade. 

Segundo a delegada, o objetivo é ampliar a troca de informações para intensificar operações policiais com foco nas organizações criminosas e crimes ambientais.

Durante sessão de posse nesta terça-feira (4), Lígia, que é a primeira mulher a assumir o cargo de superintendente do Estado, lembrou que Mato Grosso ocupa a primeira posição no ranking do desmatamento. E ainda apontou que, para combater qualquer tipo de crime, é preciso uma atuação integrada entre as forças de Segurança.

 

“Aqui em Mato Grosso nós temos uma experiência muito exitosa de trabalho em força-tarefa com as forças de segurança, tanto estaduais quanto com a Polícia Rodoviária Federal. O crime organizado se organiza para enfrentar o Estado brasileiro em todas as suas frentes. Temos a consciência em relação a necessidade de reforço no nosso trabalho. O Estado brasileiro também tem estratégias. Está muito organizado aqui em Mato Grosso”, afirmou a nova superintendente.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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