O novo presidente estadual do Partido Progressistas, deputado Paulo Araújo, aumentou o tom sobre o racha que a sigla vem enfrentando em Mato Grosso, principalmente após a chegada do ex-senador Cidinho Santos. O parlamentar sugeriu que filiados que não concordarem com o novo alinhamento da sigla, deixem o partido.

Com a chegada de Cidinho, que apoiou a reeleição do governador Mauro Mendes (União) o partido deve se aproximar ainda mais do chefe do Palácio Paiaguás, situação que afeta diretamente os vereadores integrantes da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB): Luís Cláudio e Marcrean Santos.

Na eleição do ano passado, o PP esteve no grupo que apoiou a candidatura derrotada da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), ao Governo do Estado.

“Para o PP está muito ruim. Rachado. Temos vereador que lidera a oposição, temos outro que é secretário. Eu assumi o partido e é lógico que vamos dar uma direção, em especial ao Município. Nós queremos um prefeito que tenha condições de gerir Cuiabá na sua plenitude, então é claro que o PP fará oposição à atual gestão”, disse Araújo.

“Ninguém vai ser retirado. Mas é natural que aqueles que não se enquadrarem dentro do novo alinhamento do partido, naturalmente devem procurar outro partido alinhado com o grupo político que eles militam”, disparou.

inda de Cidinho

Recém filiado ao PP Mato Grosso, o ex-senador Cidinho Santos tem como objetivo trazer a sigla ao protagonismo político no Estado. Classificado como acéfalo, o Progressista não tem nenhum representante na bancada federal de Mato Grosso atualmente.

O foco é trabalhar em nomes de lideranças para disputar as eleições municipais do ano que vem, com possibilidade de ascensão para a disputa a Câmara Federal e Senado em 2026.