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Um em cada 3 jovens não sabem o bioma em que vivem, aponta pesquisa

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Um em cada três jovens brasileiros não sabe em qual bioma vive. Essa é uma das conclusões da pesquisa Juventudes, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, divulgada esta semana, em São Paulo. O estudo revela o comportamento e o entendimento dos jovens do país sobre o assunto. 

Foram entrevistadas 5.150 pessoas, entre 15 e 29 anos, dos seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.  

A pesquisa apontou que os jovens da Amazônia são os que menos se declararam preocupados com o meio ambiente. 

O secretário-executivo da organização Aliança Em Movimento, Mathaus Torres, que conduziu a pesquisa, afirma que o conhecimento dos jovens sobre o meio ambiente parece distante da realidade brasileira.

“A gente pergunta pros jovens quais são as percepções sobre o aquecimento global e a resposta prioritária é o derretimento das geleiras. Não que isso não seja um problema, mas a gente tem outros problemas como o desmatamento, as secas prolongadas, as enchentes que acontecem todos os anos como recentemente aconteceu aqui em São Paulo.”

O relatório aponta ainda que oito em cada dez jovens concordam que as reservas ambientais ajudam a diminuir os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, mais de 60% defendem o investimento em fontes de energia alternativas, limpas e renováveis. 

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O estudo teve a colaboração das organizações Rede Conhecimento Social, Engajamundo, Instituto Ayíka e GT de Juventudes de Uma Concertação pela Amazônia.  

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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