MATO GROSSO
Governo de MT tem investido em ações que fortalecem a cultura de Cuiabá
MATO GROSSO
A cantora Karola Nunes, uma das contempladas nos editais da Secel, afirma que Cuiabá está em um momento cultural muito potente. Ela ressalta a importância de políticas públicas voltadas para o fomento da cultura.
“Sorte a minha que estou junto nesse momento, nesse processo de fortalecimento da cultura. Com os recursos do edital é possível fazer materiais com responsabilidade, que você tem orgulho de mostrar e de dizer que é resultado de uma política pública”, disse a cantora.
Dentre os investimentos na cultura de Cuiabá estão, ainda, patrocínios de iniciativas que asseguram à população o acesso a práticas culturais e de lazer, como o Fan Fest da Copa do Mundo 2022, eventos como o Rua do Rasqueado, espetáculos e festivais diversos.
Destacam-se também os recursos aplicados para fortalecer os trabalhos de importantes espaços culturais da Capital, que contam e preservam a história, além de oferecer atividades permanentes à comunidade. Nessa lista estão inclusos os centros culturais Casarão das Artes, Casarão das Pretas e Casa Barão de Melgaço.
A Casa Barão tem sido palco do Sarau Literomusical 100+1, evento realizado em parceria com a Academia Mato-Grossense de Letras (AML). “Agradecemos a parceria da Secel-MT, que possibilitou a realização do Sarau Literomusical 100+1, continuidade de um projeto iniciado no centenário da instituição, incentivando a visibilidade dos saberes e fazeres culturais”, ressalta Sueli Batista, presidente da AML.
No campo do empreendedorismo criativo, muitos negócios têm saído do papel e se fortalecido com o apoio da Secel-MT, como é o caso da Juliana de Souza Silva, do Encontrei Brechó. Ela só conseguiu se perceber como empreendedora após quase três anos de atividade, a partir da consultoria que recebeu no MoveMT.
“O projeto MoveMT foi um divisor de águas na minha jornada como empreendedora. Com certeza me senti muito mais capaz e confiante enquanto mulher gorda e mãe, a espalhar cada vez mais a importância de uma moda sustentável e inclusiva para meninas e mulheres como eu. As mentorias impulsionaram muito os processos internos da minha empresa, consegui delegar tarefas e a ter uma base mais sólida e duradoura”, destaca Juliana.
Contemplada no edital MT Criativo, com o projeto Lambuza Musical, uma agência voltada para impulsionar carreiras de artistas que trabalham com música autoral, a produtora Larissa Sossai fala da importância dos investimentos realizados pelo Estado, para o desenvolvimento do setor cultural.
“A gente tem muita vontade e sabe que é capaz de fazer. Muitas vezes precisamos do aporte financeiro para conseguir realizar. Ter a Secel em especial o MT Criativo, como aliados, acreditando e proporcionando investimentos na música e em tantas áreas da cultura era o que faltava para o setor se aquecer”, destaca Larissa.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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