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Setasc realiza primeira capacitação de entrevistadores do Cadastro Único no estado em 2023

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Entrevistadores do formulário do Cadastro Único de 34 municípios de Mato Grosso participam nesta semana da 1ª turma da capacitação “Formulários do Cadastro Único – 2023”. O curso, que teve início nesta terça-feira (11) e vai até o próximo dia 13, é realizado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), por meio da Secretaria Adjunta de Assistência Social (Saas), em Cuiabá.

O objetivo da capacitação é orientar os servidores municipais que possuem a função de entrevistar e coletar dados socioeconômicos de famílias que possuem perfis para o Cadastro Único. Serão dadas orientações sobre os conceitos que fundamentam o processo de preenchimento correto dos formulários.

A coordenadora de Gestão do Cadastro Único da Setasc, Rúbia Cristina Lima da Silva, explicou que, com a capacitação, os entrevistadores serão capazes de realizar as entrevistas com as famílias de forma a preencher todos os requisitos solicitados nos formulários, sem induzir as respostas. “É uma entrevista longa, que demora, e que precisa ser fidedigna, por isso é necessário que os entrevistadores estejam bem capacitados e saibam como abordar as famílias que serão entrevistadas”, completou Rúbia.

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Entre os servidores que participam da capacitação está a entrevistadora Isabela Almeida dos Santos Silva, servidora do município de Apiacás, localizado a aproximadamente 1.000 quilômetros de Cuiabá. Ela ressaltou a importância de participar do curso. “A partir dessa capacitação, teremos como buscar mais informações das famílias, por meio das visitas nas casas e das entrevistas, e com isso, saberemos preencher da melhor forma possível as informações que compõem o formulário do Cadastro Único. E isso é muito importante não só pra nós, mas para as famílias que serão beneficiadas no processo”, ressaltou.

Além de adquirir conhecimento na capacitação, Isabela também multiplicadora dessas informações para os servidores que permaneceram no município. “Temos várias situações novas no preenchimento do formulário e todos precisam saber sobre o processo, desde a recepcionista até os entrevistadores”, disse.

Para a coordenadora da equipe volante de Assistencial Social do município de Juara, Benedita Maria de Jesus de Oliveira, o momento é muito importante para as equipes municipais que trabalham com o Cadastro Único, para repassar conhecimento sobre as novidades do cadastramento. “É um grande prazer estar em Cuiabá e agradecer a primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes e o governador do Estado, Mauro Mendes, e toda a equipe envolvida nessa importante política pública de capacitação que vem fortalecer todo o conhecimento já existente no Cadastro Único, uma vez que está tendo várias inovações e mudanças nessa política de direito das pessoas menos favorecidas no nosso estado e no Brasil”, concluiu.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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