Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Frente Parlamentar Mista do Setor de Serviços é lançada no Congresso

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Deputados e senadores retomaram nesta semana a Frente Parlamentar Mista do Setor de Serviços, que surgiu para debater temas e fomentar melhorias na legislação ligada ao setor.

Segundo os parlamentares, nesta legislatura, a frente parlamentar terá como prioridade impedir o aumento de impostos para as atividades de prestação de serviços e de comércio na discussão da reforma tributária (PEC 45/19, da Câmara; e PEC 100/19, do Senado).

Para o coordenador da Frente, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), garantir que o setor de serviços seja representado no Congresso Nacional é fundamental para o crescimento econômico do país.

“O setor de serviços é muito importante na empregabilidade. O país hoje precisa de emprego, precisa de gerar empregos. Para os nossos ouvintes terem uma ideia, no ano de 2022, por exemplo, dos 2,9% de crescimento do PIB brasileiro, 2,4% vieram do setor de serviços”, disse.

Digitalização
O deputado Júlio Lopes (PP-RJ), vice-presidente da frente parlamentar, acredita que o trabalho vai ajudar a entender temas importantes para o setor, como a digitalização e informatização dos serviços. Para o parlamentar, a reinstalação da frente dará continuidade nas ações e debates para ampliação de direitos para o setor de serviços.

Leia Também:  Deputados rejeitam pedido de urgência para projeto que autoriza venda de remédios em supermercados

“Há muito o que fazer aqui para contribuir que o setor tenha um período legislativo de avanço, de progresso, de desenvolvimento do emprego, da estabilidade do desenvolvimento das empresas e das pessoas envolvidas na área de serviços”, disse.

As frentes parlamentares são conjuntos de deputados e senadores de vários partidos que se unem para discutir temas complexos ou defender setores específicos.

Reportagem – Maria Suzana Pereira
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Deputados analisam acordos internacionais nesta manhã; acompanhe

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão debate transferência de verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública a municípios

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA