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Trabalhos para garantir o tráfego na MT-170 seguem de forma ininterrupta

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Os trabalhos para garantir o trânsito na rodovia MT-170, antiga BR-174, entre Juruena e Castanheira, seguem sendo realizados de forma ininterrupta.

As máquinas fazem o trabalho de compactação do solo e ajudam a travessia dos veículos nos dois sentidos. Apesar da lentidão, a pista não está interditada, nem foi registrado problema de abastecimento de alimentos ou combustível em nenhuma cidade.

Mesmo com o trabalho, dois pontos de atoleiros, provocados por chuvas acima de 100 milímetros e fluxo de caminhões pesados, ainda persistem.
A recuperação da rodovia é realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), em parceria com as empreiteiras contratadas para fazer o asfalto na rodovia, e com as Prefeituras de Juruena, Cotriguaçu, Juína, Castanheira, Aripuanã e Colniza.

No último sábado (08.04), o governador Mauro Mendes decretou situação de emergência na MT-170, medida que vai facilitar a aquisição de material para recuperação da rodovia. Equipes da Defesa Civil Estadual, Secretaria de Assistência Social e Cidadania, além da Segurança Pública e prefeituras, fizeram uma força-tarefa para entregar alimentos e água potável para os caminhoneiros.

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Foram entregues, de sexta até esta terça-feira (07 a 11.04), 82 cestas básicas, 43 fardos de garrafas de água, além de alimentos avulsos recebidos de doações no município de Juína. Com a ação, todos que estavam no local foram atendidos. A Defesa Civil segue monitorando a região.

Entenda a situação da rodovia

Esse trecho da rodovia foi federalizado em dezembro de 2008, mas o Governo Federal não deu início às obras de asfaltamento por mais de 10 anos. A estrada voltou a ser administrada pelo Governo de Mato Grosso em 1º de junho de 2021 e desde então a Sinfra-MT trabalhou para adequar projetos antigos, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado.

Com 271,6 km de rodovia, a obra de asfaltamento está dividida em seis lotes, sendo que em quatro deles (1, 2, 3 e 6) a ordem de serviço para o início dos trabalhos já foi assinada, com previsão de início após o fim das chuvas, uma vez que não é possível realizar obras de pavimentação com a pista encharcada de água.

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Os outros dois lotes, assim como a construção de 23 pontes de concreto, estão em fase final de revisão de projeto e serão licitados neste semestre.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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