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Prestes a disputar o quinto mandato no comando da AMM, Neurilan conta com apoio de mais de 100 prefeitos

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O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) está tranquilo com sua base de prefeitos. Ele espera continuar administrando e coordenando as ações de cidades e pedidos junto aos órgãos federais e estaduais. Neurilan projeta uma reeleição com mais de 100 prefeitos o apoiando. 

Segundo o presidente, é normal existir oposição em qualquer disputa. Porém, ele não aceitará que os adversários ajam com leviandade e mentiras em cima de seu trabalho. No quarto mandato consecutivo e caminhando para o quinta, o presidente confirma que é notório os avanços na instituição.

“Dos 141 municípios, 127 prefeituras estão filiadas e devemos chegar a 134 até outubro nas eleições. Ter candidato contra é normal, não podemos impedir isso, mas vamos trabalhar com verdade. É importante que seja clara e limpa essa eleição. Mais de 100 prefeitos estão conosco. Isso significa que nosso trabalho está chegando onde o prefeito quer”, disse. 

Neurilan trabalha com grandes prefeitos o apoiando. Isso não muda quanto ao quesito voto. “O prefeito de Araguainha e o prefeito de Cuiabá tem o mesmo peso no voto. Mas, tendo o apoio deles eu posso garantir que nosso trabalho chega mais longe”, comentou. 

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Atualmente a AMM conta com orçamento de pouco mais de R$ 16 milhões por mês para custear os trabalhos da associação. Além disso, se o prefeito não tiver condições de fazer projetos de pontes e outras obras para encaminhar ao governo, a AMM entrega de forma grátis para que isso não emperre o trabalho municipal e não puna os moradores do município. 

Além disso, é uma briga constante do presidente da associação com o Executivo Estadual que não haja nenhum tipo de corte dos impostos para ferir a receita dos municípios. Repasses estão sendo garantidos, principalmente para que a folha salarial dos servidores seja quitada em dia. 

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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