MATO GROSSO
Prestes a disputar o quinto mandato no comando da AMM, Neurilan conta com apoio de mais de 100 prefeitos
MATO GROSSO
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) está tranquilo com sua base de prefeitos. Ele espera continuar administrando e coordenando as ações de cidades e pedidos junto aos órgãos federais e estaduais. Neurilan projeta uma reeleição com mais de 100 prefeitos o apoiando.
Segundo o presidente, é normal existir oposição em qualquer disputa. Porém, ele não aceitará que os adversários ajam com leviandade e mentiras em cima de seu trabalho. No quarto mandato consecutivo e caminhando para o quinta, o presidente confirma que é notório os avanços na instituição.
“Dos 141 municípios, 127 prefeituras estão filiadas e devemos chegar a 134 até outubro nas eleições. Ter candidato contra é normal, não podemos impedir isso, mas vamos trabalhar com verdade. É importante que seja clara e limpa essa eleição. Mais de 100 prefeitos estão conosco. Isso significa que nosso trabalho está chegando onde o prefeito quer”, disse.
Neurilan trabalha com grandes prefeitos o apoiando. Isso não muda quanto ao quesito voto. “O prefeito de Araguainha e o prefeito de Cuiabá tem o mesmo peso no voto. Mas, tendo o apoio deles eu posso garantir que nosso trabalho chega mais longe”, comentou.
Atualmente a AMM conta com orçamento de pouco mais de R$ 16 milhões por mês para custear os trabalhos da associação. Além disso, se o prefeito não tiver condições de fazer projetos de pontes e outras obras para encaminhar ao governo, a AMM entrega de forma grátis para que isso não emperre o trabalho municipal e não puna os moradores do município.
Além disso, é uma briga constante do presidente da associação com o Executivo Estadual que não haja nenhum tipo de corte dos impostos para ferir a receita dos municípios. Repasses estão sendo garantidos, principalmente para que a folha salarial dos servidores seja quitada em dia.
OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS4 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS4 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS1 dia atrás
Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar
-
ARTIGOS4 horas atrás
Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações