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Profissionais da Seduc representam Mato Grosso em evento no Observatório Soar no Chile

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Representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), embarcam neste sábado (15), para a cidade de La Serena, no Chile, para participar de um treinamento no Southern Observatory for Astrophysical Research, ou observatório Soar. A visita é parte de uma ação que deverá habilitar os profissionais responsáveis pelo programa “Caça Asteroide”, e instruir os líderes responsáveis a se tornarem multiplicadores do projeto. No total, três representantes do projeto deverão participar da experiência.

A representante das Políticas de Tecnologia no Ambiente Escolar da Seduc, Silvana Copceski Stoinski, explica que a ação de capacitação é importante e necessária, visto que os estudantes da rede estadual participantes do projeto precisam ser bem orientados para conseguir executar a “caça”. “Hoje temos 390 equipes formadas por mais de 3.500 estudantes participantes do projeto em Mato Grosso. Esse treinamento vai contribuir para que possamos transmitir todas essas informações acerca do programa e, quem sabe, despertar o interesse em outros estudantes”, disse confiante.

Segundo Silvana, os estudantes iniciados no projeto são orientados e capazes de fazer detecção de asteroides entre os planetas Marte e Júpiter, através de um cinturão principal de asteroides em um software chamado Astrometrica. Além disso, a realização dessas atividades é propícia para despertar o interesse do estudante pela astronomia e o manter focado nos estudos.

O jovem Vitor Henrique De Souza, participante do programa e aluno da Escola Estadual Padre João Panarotto, em Cuiabá, conta que o programa tem como objetivo a popularização da ciência entre as pessoas que não têm oportunidade de atuar na área. Na opinião dele, o Caça Asteroides se tornou algo muito maior que um projeto, passou a ser um estilo de vida. O jovem ainda pondera que projetos como esse nas escolas, trazem experiências transformadoras de vida.

A diretora da Escola Estadual Pedro Alberto Tayano, Agna Correa Britis Baldissarelli, contou que a inicialização de jovens em programas educacionais de astronomia é recomendado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para estudantes em ciclo de aprendizagem, para contribuir em todas as etapas e modalidades da Educação Básica. Para Agna, participar dessa visita é uma oportunidade única de treinamento, e de conhecer um pouco mais a respeito do observatório que é um importante núcleo gerador de pesquisas astronômicas.

Silvana, Agna e Hozana Delgado, professora de física da rede, viajam ao Chile para uma jornada de uma semana, onde farão uma imersão no estudo direcionado, e retornam ao Brasil no dia 22 de abril.
O programa Caça Asteroide é um programa desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI e pelo International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA). Com o apoio da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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