POLITÍCA NACIONAL
Licitação para ponte Brasil-Bolívia poderá ocorrer em 2024, segundo Dnit
POLITÍCA NACIONAL
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estima que em 2024 poderá ocorrer a licitação para as obras de uma ponte entre Guajará-Mirim, em Rondônia, e Guayaramerín, na Bolívia. O tema foi discutido nesta terça-feira (25) na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
A ideia de uma ligação entre essas duas cidades, separadas na fronteira pelo rio Mamoré, existe desde o Tratado de Petrópolis, em 1903, que modificou os limites territoriais do Brasil e da Bolívia. Embora retomada no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010), na prática a proposta não saiu do papel.
Segundo o diretor-geral substituto do Dnit, Fabricio Galvão, um projeto para a ponte, feito em 2014, tem de ser atualizado. O custo, estimado naquela época em R$ 135 milhões, agora deverá ultrapassar os R$ 300 milhões. O Dnit espera incluir o empreendimento em um pacote de infraestrutura previsto pelo atual governo.
Para o deputado Maurício Carvalho (União-RO), que propôs a audiência pública com apoio do deputado Mauricio Neves (PP-SP), o momento é oportuno para a discussão sobre a ponte. Segundo ele, as bancadas parlamentares de Rondônia na Câmara e no Senado estão unidas e são favoráveis à realização da obra.
“A construção da ponte é fundamental para as exportações das regiões Norte e Sudeste do Brasil para Bolívia, Peru e Chile, sendo também essencial para acesso ao oceano Pacífico”, disse Maurício Carvalho ao sugerir o debate. “O presidente Lula prometeu lá atrás que construiria a ponte, então temos de aproveitar.”
Ao concordar com o deputado, o vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves da Silva, avaliou que a construção da ponte terá impactos positivos nas economias regional e nacional. A vereadora de Guayaramerín Yaneth Mendez também fez um apelo a Lula: “Brasil e Bolívia precisam dessa ponte”.
Durante a audiência pública, os deputados Dr. Fernando Máximo (União-RO), Lebrão (União-RO), Lucio Mosquini (MDB-RO) e Thiago Flores (MDB-RO) também defenderam a realização da obra. O debate na Comissão de Viação e Transportes reuniu ainda deputados estaduais, autoridades e empresários de Rondônia.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcelo Oliveira
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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