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Polícia Civil cumpre 4 mandados de buscas contra suspeitos de fraudes eletrônicas

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio de Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), deflagrou na manhã desta quinta-feira (04.05), a Operação “Falso Intermediário”, para cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em Várzea Grande.

O trabalho realizado pela Derfva foi em apoio as investigações conduzidas pela Polícia Civil de São Paulo, através do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), para desarticular uma associação responsável por aplicar golpes de estelionato por meio eletrônico.

Na ação foram apreendidos aparelhos celulares, cartões bancários, chips telefônicos, documentações diversas, uma arma de fogo e três veículos possivelmente adquiridos com lucro dos crimes.

As ordens judiciais expedidas pela Justiça paulista, foram cumpridas após consonância do juízo da Comarca de Várgea Grande, tendo como alvo quatro endereço de pessoas envolvidas em crimes de compra e venda de veículos pela internet.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil de São Paulo, apura ocorrências em que cidadãos foram vítimas do golpe conhecido como “Falso Intermediário”, onde criminosos clonam anúncios de vendas de automóveis em sites de vendas, enganando o comprador e vendedor, como se fossem intermediários da venda do automóvel.

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Os suspeitos auferiam valores ilícitos lesando o comprador do veículo que acreditava que estava comprando o veículo anunciado, e efetuava a transferência do dinheiro para a conta dos golpistas.

Durante as diligências descobriu-se que os suspeitos aplicavam os golpes em cidadãos do Estado de São Paulo, porém são domiciliados no município de Várzea Grande (MT).

Em um dos imóveis alvos, os policiais civis apreenderam um revólver calibre 37, três aparelhos celulares, várias fotos de cartões bancários, uma moto da marca BMW, um Fiat Uno novo, além de diversas notas promissórias.

O morador da residência foi encaminhado até a Derfva, interrogado e autuado em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

No segundo local foram localizados sete celulares, 60 chips telefônicos (material usual de fraude eletrônica), além de um veículo novo, modelo Golf. O suspeito também foi conduzido para esclarecimentos.

Todo os objetos apreendidos serão analisados pela Derfva e posteriormente entregues à Polícia Civil de São Paulo, para continuidade das investigações.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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